Foto da CM de Compostela - Vereadoras e vereadores do PP, PSOE e BNG em Compostela. Dos ultradireitistas, alguns -incluído o alcaide eleito Conde Roa (no centro)- tivêrom que demitir-se por diferentes causas judiciais.
Escolha sem pensar quatro nomes dentre os que componhem o governo municipal de Compostela, chefiado por Ángel Currás e a sua equipa de 'populares': a estatística dita que três deles terám causas pendentes com a justiça. Com sete novas imputaçons de vez, o PP engrandece a sua lenda.
A imputaçom 'em massa' fará com que sete vereadores/as do PP tenham que responder a 19 de dezembro, na corte de justiça de Compostela, por prevaricaçom. Amelia González, Juan de la Fuente, Francisco Noya, Cecilia Sierra, Luis García Bello, María Castelao e María Pardo aprovárom na junta de governo de passado dia 30 de maio pagar com fundos públicos a defesa judicial do imputado na operaçom Pokémon Adrián Varela, vereador de desportos e correligionário dos primeiros. A denúncia foi apresentada por um particular e admitida polo juíz que agora chama as sete vereadoras e vereadores para responderem por essa decisom.
E como entre imputados fica a cousa, convém dizer que um dos que nom terám que pisar o julgado esta vez é o Presidente da Cámara Municipal, Ángel Currás -que sucedeu o recentemente condenado por fraude Gerardo Conde Roa- por nom encontrar-se presente naquela Junta de Governo. Nom se preocupem, pois Currás também fai parte desse muito pouco seleto grupo de 10 vereadores com processos abertos, ao estar envolvido na operaçom Manga e num alegado assédio moral a um polícia municipal.
Microdoaçom de 3 euro:
O PP denuncia perseguiçom política
Vejam bem no calendário. Hoje nom é 1º de abril, dia das mentiras. Sim, lêrom bem: A vozeira do governo municipal dos ultradireitistas, María Pardo, diz que há umha "perseguiçom política clara". O mesmo governo que proíbe atos políticos, que veta apoio a pessoas afetadas polas preferentes, que empece festas populares, que promove legislaçons totalitárias e que denega serviços básicos quando se trata de manifestaçons com as que nom concordam, denuncia que é perseguido politicamente.
No Diário Liberdade queremos solidarizar-nos com a heróica luita de Pardo contra a perseguiçom política ao seu partido, e por isso berramos: Defender o peto nom é delito! Gora Conde Roa Askatuta! María Pardo patriota galega!
E continuam pedindo-se demissons
Na situaçom de total decomposiçom nom é quase notícia a petiçom de demissom para o governo de Ángel Currás. Mas nem esse mínimo de dignidade tem espaço já na Cámara Municipal de Compostela.
Praticamente a totalidade das forças políticas com e sem presença no consistório da capital galega pedírom, num ou noutro momento, a demissom da equipa de governo. Esta vez, Anova e BNG pedírom a intervençom imediata da Junta da Galiza perante o escándalo de Compostela. Enquanto o BNG pergunta-se "quê mais tem que acontecer" para que Feijó intervenha, de Anova pedem que "se nom lhe parece motivo suficiente para face-lo o feito ter dez d@s treze Concelheir@s popularesimputad@spor governar á margem da legalidade, prevaricando, subornando, falsificando e desprezando a diário @s vizinh@s" o faga "polo ridículo de sustentar um governo chafalheiro que nom tem nível para esta cidade".
À espera de pronunciamentos sobre a notícia conhecida ontem, organizaçons da esquerda revolucionária galega já pedírom inúmeras vezes a disoluçom do governo municipal Roa - Currás. Entre outras, Nós-UP repetiu essa exigência a cada nova imputaçom, igual do que a Candidatura do Povo.