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301114 trabPortugal - Avante! - Para parar a privatização da TAP e da EMEF e para impedir a destruição da Portugal Telecom estão em marcha iniciativas de luta das organizações representativas dos trabalhadores.


Na próxima quarta-feira, dia 3 de Dezembro, quando passam dez anos desde o encerramento da Sorefame, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário e a Comissão de Trabalhadores da EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário) vão promover uma marcha para Lisboa, com partida das antigas instalações da Sorefame, na Reboleira (Amadora).

Esta manifestação tem por objectivo defender «uma EMEF pública, desenvolvida, com os meios técnicos e humanos necessários ao desenvolvimento da sua função de garantir um serviço ferroviário público, de qualidade e seguro e que dê um forte contributo para o aumento da produção nacional», como referia o SNTSF, da Fectrans/CGTP-IN, no comunicado que emitiu esta segunda-feira, a anunciar a realização da marcha no dia 3, e no qual assinalou que «são os trabalhadores que se preocupam com o futuro do País».

O sindicato recordou que os trabalhadores da EMEF e as suas organizações de classe, no dia 13, realizaram acções no Porto, no Entroncamento e em Lisboa, no desenvolvimento da luta «pela defesa da empresa e dos postos de trabalho e para que a EMEF cumpra o seu papel de garantir a segurança e qualidade do material circulante ferroviário, no âmbito de um serviço público ao serviço do desenvolvimento integrado do País».

Em defesa da Portugal Telecom, um conjunto de organizações representativas dos trabalhadores convocou para dia 4, quinta-feira, às 14h30, uma concentração junto à residência oficial do primeiro-ministro. A Comissão de Trabalhadores da PT, os sindicatos da CGTP-IN na empresa (SNTCT, Sinttav e STT), o STPT, o Sindetelco, o Tensiq, a FE/SERS/SNEET e o Sinquadros (que já tinham exigido em conjunto à PT SGPS que use o seu poder de veto na Oi para impedir a alienação da PT Portugal) vieram de novo alertar que, «se a PT fosse vendida a um fundo de investimento, seria destruída», pelo que «lutar depois já era tarde».

No comunicado que publicaram após uma reunião, dia 11, com o presidente da PT SGPS, salientam que «o Governo tem responsabilidades no Grupo Portugal Telecom, porque está em causa o interesse nacional, o interesse económico, o futuro dos trabalhadores e o do País». Consideram que «é um dever democrático acautelar e defender o interesse do País, uma indústria de Telecomunicações forte e moderna» e apelam à «mobilização urgente de todas as estruturas representativas dos trabalhadores e de todos os trabalhadores activos, suspensos, pré-reformados, reformados e aposentados».

Com idênticos objectivos e também para defesa dos direitos dos trabalhadores que já não estão no activo, mas perante os quais a empresa assumiu compromissos directamente ou através do fundo de pensões, foi criada uma «comissão de luta», que no dia 24 realizou uma concentração, junto ao edifício da PT nas Picoas, e que apoia a mobilização para a residência oficial do primeiro-ministro.

Plenário na TAP

De acordo com uma decisão aprovada em plenário, no dia 20, a Comissão de Trabalhadores da TAP decidiu solicitar ao Presidente da República uma audiência, com carácter urgente, a fim de lhe apresentar motivos fortes para que não promulgue o decreto-lei sobre a privatização da companhia aérea, que o Governo aprovou no dia 13.

Na Assembleia da República, refere-se ainda no comunicado da CT da TAP, citado pela agência Lusa, vai ser exigido que, caso o decreto-lei da privatização seja promulgado, os deputados suscitem a sua apreciação parlamentar e determinem a sua imediata revogação.

Do Governo os trabalhadores exigem que pare esta terceira tentativa de privatização e que adopte políticas para o desenvolvimento do sector aéreo nacional, «assente numa TAP pública, implementando políticas que visem o crescimento e defesa da TAP, e rompendo com o espartilho da União Europeia que proíbe o Estado de capitalizar a empresa».

A CT está a promover a recolha de assinaturas para uma petição-manifesto contra a privatização.


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