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aeroporto2Portugal - Esquerda - Portugal perdeu cerca de 60 mil habitantes em 2013 devido ao aumento do número de portugueses a emigrar e à redução da natalidade, revelam as Estimativas da População Residente em Portugal divulgadas esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).


Em 2013 a população residente em Portugal foi estimada em 10.427.301 pessoas (4.958.020 homens e 5.469.281 mulheres), o que representa uma diminuição da população residente de 59.988 habitantes face ao ano anterior.

Estes dados traduzem uma taxa de crescimento efetivo de menos 0,57%, mantendo a tendência de decréscimo populacional já verificada desde 2010, referem os dados do INE.

O INE explica que para o decréscimo populacional de 2013 concorreram um saldo natural negativo de menos 23.756 pessoas (menos 17.757 pessoas em 2012) e um saldo migratório, também negativo, de menos 36.232 (menos 37.352 pessoas em 2012), que resultaram, respetivamente, em taxas negativas de crescimento natural de 0,23% (-0,17% em 2012) e de crescimento migratório de -0,35% (-0,36% em 2012).

Pelo terceiro ano consecutivo, o saldo migratório manteve-se em valores negativos em 2013, resultado da conjugação de 53.786 emigrantes permanentes (que aumentou face aos 51.958 estimados para 2012) e de 17.554 imigrantes permanentes (que também aumentou face aos 14.606 estimados para 2012).

O imigrante é considerado permanente quando permanece em Portugal por um período igual ou superior a um ano e um “emigrante permanente” é a pessoa que deixou o país com a intenção de residir noutro país por um período contínuo igual ou superior a um ano.

Os dados observam que o número estimado de emigrantes temporários continua a ser superior ao de emigrantes permanentes, situando-se em 74.322, um aumento de 7% face ao valor estimado para 2012 (69 460).

“Por definição os emigrantes temporários fazem parte da população residente pelo que não integram o saldo migratório anual”, explica o INE.

Entre 2003 e 2013, o número de imigrantes permanentes em Portugal caiu, respetivamente, de 31.425 para 17.554 em 2013 (44%).

Relativamente aos “emigrantes permanentes”, o número estimado em 2003 era de 6.687 e dez anos depois esse valor aumentou oito vezes, situando-se nos 53.786.

Na última década, o saldo migratório (diferença entre o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para um determinado país ou região, num dado período de tempo) passou de 24.738 pessoas (2003) para um valor negativo de menos 36.232 pessoas em 2013.

O saldo natural também se manteve com valor negativo em 2013, sobretudo devido a um novo decréscimo do número de nados vivos.

Região Norte é a mais penalizada

O Norte (que possui 3,64 milhões de habitantes) perdeu 22.039, contribuindo com quase 37 por cento para a redução do número de residentes em Portugal, que em 2013, e face ao ano anterior, se cifrou em menos cerca de 60 mil pessoas.

No mesmo período, a região de Lisboa (que integra a Grande Lisboa e a Península de Setúbal), onde residem cerca de 2,8 milhões de pessoas, perdeu 10.863 habitantes.

A terceira região mais populosa é o Centro, com 2,28 milhões de pessoas e que em 2013 perdeu, face a 2012, 17.774 residentes, um valor semelhante ao verificado no ano anterior.

No Alentejo residiam menos 5.393 pessoas em 2013 face ao ano anterior, no Algarve menos 2.032 pessoas e na Região Autónoma da Madeira menos 1.778.

Os Açores, onde residem cerca de 247 mil pessoas, são a única região portuguesa onde o número de habitantes se mantém estável: diminuiu 109 residentes em 2013 face ao ano anterior mas em 2012 tinha aumentado 355 em relação a 2011, caso singular a nível nacional.


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