Com uma adesão esmagadora que só não atingiu os 100%, devido a meia dúzia de trabalhadores que não resistiram à pressão das “inquirições” e ameaças individuais (tendo em conta a existência –ainda - de contratos a termo, numa empresa cujas funções são permanentes) os trabalhadores da CarrisTur defenderam a sua greve, constituindo-se em “piquete de greve”, à entrada da Estação de C. Ruivo, a partir das 3 h da manhã e aprovaram uma Resolução, que dando um prazo à gerência, para responder ao “caderno reivindicativo”, aponta claramente para a continuidade da luta, tanto pelas questões especificas, como em relação às gerais (que também os afectam directamente) como são a luta contra o roubo dos subsídios e contra a implementação do novo/velho código de trabalho, sem excluir a sua conjugação, quer com as lutas na Carris e/ou com o restante sector dos transportes.
Saudamos igualmente a acção inspectiva que as autoridades levaram a cabo no Aeroporto, em resultado da denuncia apresentada pelo STRUP, da possibilidade da CarrisTur proceder à substituição (ilegal) de trabalhadores da CarrisTur, por trabalhadores da Carris, ( que se confirmou e traduziu pela colocação de 2 trabalhadores no T1/T2 e 8 na placa do Aeroporto), pelo que irá o STRUP, apresentar provas destas situações e solicitar o Relatório da intervenção realizada, para condenação exemplar da CarrisTur por violação da Lei da Greve.