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010512 encerradogrevePortugal - Precári@s Inflexíveis - Nos últimos dias temos assistido a anuncios constantes das marcas de super e hipermercados dizendo que vão estar abertos no 1º de Maio, dia do/a trabalhador(a).


O Grupo Sonae, detentor do Continente, costuma abrir no 1º de Maio, assim como o Pingo Doce da Jerónimo Martins, mas este ano, e pela primeira vez, o Lidl e a Auchan (Jumbo e Pão de Açucar) já anunciaram a sua intenção em abrir portas amanhã.

O Pingo Doce afirma mesmo estar a preparar descontos especiais por ser dia do trabalhador.

O Sindicato do setor (CESP) já respondeu com um pré aviso de greve para [hoje], fazendo com que os trabalhadores e as trabalhadoras que queiram celebrar o 1º de Maio o possam fazer. A lusa já noticiou as seguintes declarações deste sindicato denunciando que o Pingo Doce já está a ameaçar os/as trabalhadores/as que aderirem à Greve: "A maioria das empresas da Grande Distribuição decidiram desrespeitar este direito dos trabalhadores de comemorarem o 1º de Maio e, além disso, ainda cometem a ilegalidade de desrespeitar o direito à greve!" acrescentando que o CESP "já oficiou as empresas para que tomem medidas para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados".

Esta atitude dos gigantes da venda a retalho denota o grau de impunidade que os grandes patrões do comércio sentem, para eles tudo vale e não respeitam ninguém.

Mas por que razão insistem os/as trabalhadores/as e os sindicatos em celebrar o dia 1 de Maio? A resposta passa simultaneamente pelo passado e pelo futuro dessa data.

No ano de 1886 em Chicago os trabalhadores manifestaram-se sob a consigna: 8 horas de trabalho, 8 horas de descanso e 8 horas para a família e o lazer. Na altura, por todo o mundo, as pessoas trabalhavam ainda de sol a sol e foi a luta heróica dos trabalhadores que reivindicaram a redução da jornada de trabalho que permitiu que hoje a jornada de trabalho nos Estados Unidos e na Europa, tal como em muitos outros países, seja de 8 horas.

Esta data permite-nos também continuar a antever e a querer construir um futuro em que o esforço do trabalho e os benefícios daquilo que é produzido por todos e por todas está melhor distribuído.

É esse esforço, pelas condições de trabalho e pela vida das pessoas que trabalham ou estão desempregadas, que leva à celebração do 1º de Maio por todo o mundo e é esse futuro que os patrões do comércio desrespeitam.


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