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141111_porto_pobrezaPortugal - Esquerda - O aumento do desemprego, a perda de salário, a subida das rendas e a precariedade laboral são algumas das situações que estão a lançar cada vez mais pessoas para a pobreza. Todos os dias, cerca de 17 novas famílias pedem ajuda à Cáritas.


O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, diz que desde o início de 2011 surgiram 4.645 novas famílias carenciadas a pedirem ajuda à instituição, o que correspondente a 12.535 novas pessoas apoiadas (quase 1400 por mês).

Desde o início do ano, a Cáritas Portuguesa atendeu 28 mil famílias, "o que significa dizer que todos os meses, em média, três mil famílias vieram bater-nos à porta", sublinhou Eugénio da Fonseca.

As áreas "mais complicadas" são Portalegre-Castelo Branco, ainda a região do Vale do Tâmega e do Vale do Ave, Setúbal - a crescer exponencialmente -, Grande Lisboa e Vale do Tejo, Guarda e Viana do Castelo, disse Eugénio Fonseca, citado pelo Diário de Notícias, acrescentando que as dificuldades, em muitos casos, se devem "à falência de pequenas empresas familiares, situações em que os proprietários não têm sequer direito a subsídio de desemprego, pois a lei não o prevê".

Perante a nova realidade do perfil de quem procura ajuda, Eugénio Fonseca admite que a instituição se debate com outro problema, além da falta de dinheiro. "O nosso problema é que temos voluntários, mas quem nos procura precisa de ajuda especializada, de técnicos experimentados, que contactando o centro de emprego consigam encontrar trabalho para estas pessoas", diz o presidente da Cáritas. Frisou ainda que "são pessoas que, com emprego, saem deste ciclo de pobreza com facilidade, não são aquele pobre geracional".

Sem subsídio de desemprego e sem dinheiro para pagar casa

Baixos rendimentos, desemprego e habitação são então as três grandes preocupações das pessoas que surgem a pedir ajuda. "Muitas, apesar de se manterem empregadas, estão neste momento confrontadas com o aumento de despesas e a diminuição dos rendimentos", explica Eugénio da Fonseca, dando o exemplo de funcionários públicos, pensionistas e daquelas pessoas que acabaram por perder o direito ao Rendimento Social de Inserção, devido às políticas de austeridade.

O desemprego e a precariedade laboral "é outro dos dramas", disse o presidente da Cáritas à margem do Conselho Geral que se reuniu este fim de semana, em Fátima, para debater a evolução dos atendimentos sociais, bem como a situação social e económica do País.

Muitos dos novos pedidos de ajuda que as Cáritas diocesanas recebem vêm de famílias de classe média. São casos de agregados que perderam o direito a algum tipo de subsídio, noutras um ou os dois membros do casal ficaram no desemprego ou em situações de emprego precário. "Há ainda casos de famílias que não conseguem aguentar as medidas de austeridade já impostas pelo Governo" revela Eugénio Fonseca.


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