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Laerte Braga

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Falcão Garcia

Laerte Braga - Publicado: Sexta, 22 Fevereiro 2013 14:43

O colombiano Falcão Garcia, considerado um dos melhores jogadores de futebol da atualidade (Atlético de Madri), disse em entrevista a jornais esportivos que está espantado com a pobreza na Espanha e na Europa de modo geral.


Falcão contou que saindo do condomínio onde mora, de alto luxo, percebeu uma família do lado de fora, desagasalhada, com fome e ouviu dos mesmos, mandou o carro parar, que tinham perdido empregos, casa (não conseguiram pagar hipotecas) e estavam morando nas ruas.

Disse ainda que retornou à sua casa e da infinidade de blusões que ganha de outros clubes, agasalhou a família e doou mil euros para que pudesse comer e aguentar alguns dias. Mas foi claro ao dizer que aquilo não iria resolver o problema.

Falcão Garcia disse que o sonho de jogadores como ele, que vem de um país pobre, em guerra civil é a Europa e neste momento a Europa não difere de sua Colômbia.

O fim da União Soviética transformou a maior parte dos agentes da KGB (similar da CIA) em grandes máfias, que aliadas a empresários vão tomando conta de todos os setores de "negócios" criminosos possíveis, com um nível de violência sem precedentes entre máfias, até porque, entre as italianas, existe uma espécie de código de honra, se é que isso é possível.

Paga-se a um jogador de futebol um milhão de reais por semana, eu escrevi semana, no processo de lavagem de dinheiro.

A Rússia, pós-comunismo, é fome, miséria, máfias, a Europa em seu todo não difere e na própria Alemanha, centro dessa organização criminosa chamada de União Européia, os sintomas já começam a aparecer.

Gregos, que reagem a seu governo submetido ao tacão nazi-sionista que controla mundo, espanhóis e portugueses começam a reagir a essa barbárie, um nome simples, capitalismo.

Deuses são os bancos, inclusive o do Vaticano, atolado até o "santo padre" em fraudes as mais variadas, um estoque de bandidagem.

Governos europeus de um modo geral são meros gerentes do complexo financeiro que assalta a classe trabalhadora. À frente a Alemanha, que sem disparar um tiro conquistou toda a União Européia, inclusive a Grã Bretanha, colônia norte-americana e a disposição de Ângela Merkel.

O braço armado dessa grande gangue, máfia, é a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte), que nessa semana bombardeou uma "base" de civis e crianças no Afeganistão, julgando que eram terroristas.

O conflito no Oriente Médio marcha para a eternidade, na ação terrorista do Estado de Israel, governado por sionistas que, nem judeus negros aceita mais. Esteriliza as mulheres judias negras, sonho de Hitler. Mata palestinos de forma impune e mantém com apoio da Cervejaria Casa Branca um poderoso arsenal nuclear.

Nos EUA a pobreza bate recordes, Obama não consegue nada além de cervejas mais leves, os republicanos não deixam que ultrapasse os limites da privatização do Estado, criminosamente montada no governo terrorista de George Bush. O que lê livros de cabeça para baixo.

O que Falcão Garcia talvez já tenha percebido, ao falar sobre a pobreza do seu país, é que essa pobreza vai se generalizando e cada vez mais o caráter de espetáculo vai ganhando força na sociedade e transformando pessoas como ele inclusive em meros objetos descartáveis no momento que não mais se prestarem ao show.

É só olhar o número de grandes atletas, a cada dia maior, envolvidos em problemas policiais.

É reflexo dessa dominação capitalista.

No Brasil não é diferente. A Copa do Mundo de 2014, invenção do "pai dos pobres", "mãe dos ricos", Luís Inácio Lula da Silva, privilegia a FIFA e suas exigências, em detrimento de saúde, educação, desenvolvimento de um modo geral e entrega o País de vez, a um ponto tal, que no governo Dilma, a impressão que se tem é que o PSDB, partido de extrema-direita, venceu as eleições.

Não existe alternativa fora da organização e da luta popular. E essa luta se dá nas ruas, não dentro de congressos fechados e controlados por bancadas evangélica, ruralista, de centro, etc. Em período eleitoral a imensa maioria se vale é dos principais acionistas do Estado que lá como cá, são os mesmos.

Falcão Garcia teve a sensibilidade de um ser humano e como ele mesmo disse, não resolveu problema algum, mas mostra que é possível resgatar o ser humano como tal. Existe ainda um fundo de sensibilidade que precisa ser redescoberto e vir à luta contra o caráter desumano do
modelo político, econômico e social de hoje.


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