Por seu turno, num programa de televisom, umha jornalista galega de cerca de quarenta anos, de extracçom urbana, advertia a Feijoo de que ela após um ano de convívio com um português nom lhe entendia nada.
Com certeza nengumha mentia. A primeira representa a identidade da Galiza, cultura que se insere naturalmente no espaço lusófono. A segunda, é vítima das graves conseqüências da perda desse tesouro que nos permite comunicar-nos com mais de 240 milhons de pessoas. Infelizmente, também representam o passado e o futuro.
Com as eleiçons perto, talvez seja o momento de exigir mais galego, de exigir futuro para a nossa comunidade lingüística. Porque futuro para a nossa língua significa que esta jornalista poda presumir no próximo programa de comunicar-se com brasileiros, portugueses e castelhanos polo simples facto de ser galega.