Tiranos tremam!!
Libertad, libertad Orientales!
Ese grito a la Patria salvó
Que a sus bravos en fieras batallas
De entusiasmo sublime inflamó.
De este don sacrosanto la gloria
Merecimos tiranos temblad!
Libertad en la lid clamaremos,
Y muriendo, también libertad!
Em 1810 lavraram e com posterioridade conseguiram essa independência. Foi um 28 de Agosto.
Agora tocam-nos a nós. Os tempos da história são diferentes. Não existe um charco por meio e as tecnoloxias em princípio não jogam no nosso campo. Mas contudo atisbamos que temos ilusão, esperança, caminho e ímpetu por continuar nesta conquista.
Muitas das vezes quando chega uma Companheira ou Companheiro latinoamericano e pergunta-me pelo nosso empenho de falar galego, o porque da luta independentista, é muito singelo explicar-lhe desde as sua referências nacionais de origem o facto das nossas bandeiras, explicando-lhes que a colonização acontecida e sofrida além do mar continua, se acaso deixou "Espanha" de colonizar com o seu sempiterno interesse imperialista a benquerida América Latina.
Hoje, sem fazer uma análise profunda, a América Latina tem sabor a esperança para as esquerdas internacionalistas.
E temos o dever de somar a estas e estes que decidem ser parte de nós, e trazem os seus contributos e experiências libertadoras. Mais uma vez achamos que a acumulação de forças passa também por estas mais de 160 mil Companheiras e Companheiros. Elas e eles sofrem por duplicado, quando menos, a acção legislativa e lesiva do legislador exterráneo, da mão dos seus Virreis e com impressos de estrangeiria em espanhol. Sentem-se cidadãs e cidadãos de segunda.
Mas temos que seguir remando, breando as nossas naves para novos mares.
Talvez pareça longínquo, talvez a esquerda independentista possamos ser quem de nos apresentar às autónomicas. Talvez a nossa pronunciação seja factíbel desde a acumulação de forças, desde a sinceridade e sem protagonismos.
Talvez devêssemos dar passos.
Causa a Galiza a quem escreve parece-lhe o mais acaido como frente de vontades individuais, talvez seja o Acordo Democrático Nacional a base política que já agora, e com a soma demais entidades a futuro, desse o palco suficiente. Talvez Companheiras e Companheiros de organizações já em queda olhem para nós, e todas sejamos quem.
E talvez, e já então, possamos cantar e berrar: Tiranos tremam!!
Temos uma história que nos assinala a ser-nos galegas e galegos comprometidos, temos um presente que nos define um futuro de negação e luta sindical.
Sei que a Classe Operária estará. Temos que ser quem de ter uma base social ampla, somar a essas Companheiras e Companheiros que estiveram e não estão na rua, aquelas e aqueles que não conhecem as possibilidades próprias do nosso Povo.
É uma humilde invitação, um pensamento que desde que se convocaram as eleições do Estado anda rondando nesta leira na que hoje respiro.
Por mim e por vós, Tiranos tremam!!!