A cifra abarca uma lista de crianças presas pelas tropas de ocupação até fins de fevereiro passado, especifica o informe da Vigilância de Tribunais Militares (VTM), uma organização não governamental que observa a conduta das autoridades ocupantes aos menores.
Ontem o Estado palestino ingressou na Corte Penal Internacional (CPI) na qual apresentará os expedientes por crimes de guerra cometidos por Tel Aviv durante sua ocupação militar de Palestina desde 1967.
O anúncio da adesão palestina provocou o júbilo na população palestina, vítima da arrogância das forças militares de ocupação e dos residentes no assentamento paramilitares sionistas na Cisjordânia.
Os pleitos incluem a expropriação e anexação de terras, a construção de comunidades e o assentamento de emigrantes judeus, qualificados de crime de guerra pela IV Convenção de Genebra, assinada em 1949 cujas provisões são obrigatórias inclusive para os países que não a assinaram.
Uma das acusações mais relevantes baseia-se nos crimes de lesa humanidade cometidos por Israel no ano passado durante a agressão a Gaza em que morreram 2.200 civis, em sua maioria mulheres e meninos e 11 mil ficaram feridos, segundo estatísticas da ONU.
Do conjunto de crianças de ambos sexos internadas em prisões israelenses, 25 têm entre 14 e 15 anos de idade e 157 não ultrapassam os 17, destaca o informe de VTM, segundo o qual 2 são do sexo feminino.