As práticas de tortura cometidas contra dezenas de detidos no campo de concentração da base ilegal de Guantânamo, detalhadas em um recente relatório do Senado americano são violações dos direitos humanos gravíssimas, segundo a missão da Coreia Popular nas Nações Unidas.
Este tema "deve ser examinado com urgência pelo Conselho, já que pode ter um impacto iminente e desestabilizador na paz e na segurança internacionais", disse o diplomata norte-coreano Ja Song Nam. Contudo, esta petição não tem hipótese de progredir, pois os Estados Unidos têm direito de veto no Conselho.
O diplomata pediu ainda a criação de uma "comissão de investigação (...) para atribuir responsabilidades" sobre as torturas da CIA, que considera "as mais graves violações de direitos no mundo".
O próprio Ja Song Nam criticou a recente resolução da ONU, promovida pelos EUA, contra a política de direitos humanos adotada no país asiático, que considera "uma invenção política, enquanto o caso dos Estados Unidos é factual".