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050814 Donostia-1072EtxeratEuskal Herria - ASEH - A associação de familiares e amigos de presos políticos bascos - Etxerat - realizou concentrações, domingo 3, em várias praias dos territórios bascos da Biscaia, de Guipuscoa e de Lapurdi para denunciar a situação em que se encontram os seus familiares encarcerados e exigir o fim da política de dispersão.


De acordo com os dados avançados pela Etxerat Elkartea, várias centenas de pessoas participaram nas mobilizações, apesar dos controlos efectuados pela Guarda Civil. Assim, em Hendaia estiveram 240 pessoas, mil em Donostia, 330 em Ondarroa, 262 em Karraspio, 300 em Lekeitio, 210 em Ea, 110 em Mundaka, 170 em Bakio e 300 em Plentzia. Houve ainda mobilizações nas praias de Donibane Lohitzune, Orio, Deba e Muskiz.

Em Donostia, os participantes percorreram a praia da Kontxa com uma grande faixa em que se lia «Euskal preso, iheslari eta deportatu politikoak etxean nahi ditugu» [Queremos em casa os presos, os refugiados e os deportados políticos bascos].

Ali, os porta-vozes da Etxerat Garazi Alegria e Agustín Rodríguez leram um comunicado no qual se afirma que, se Julho e Agosto «são meses de praia e sol para muitos», para os familiares dos presos «continuam a ser sinónimo de estrada e longas viagens» e que os direitos dos seus familiares «continuam a ser espezinhados» nesse período.

Na leitura do comunicado relativo à actual política penitenciária, os representantes da associação sublinharam que a «dispersão se mantém, continua a ser aplicada a pena perpétua, os presos gravemente doentes e com doenças incuráveis não são libertados» e que a isso «acresce as vigilâncias e controlos sobre os familiares». Reafirmaram a necessidade de acabar já com esta política.

Depois de recordarem que a política de dispersão, nos seus 25 anos de existência, já provocou «16 mortes» e que continua a provocar acidentes nas estradas «a uma média cruel de um por cada 25 dias», os familiares sublinharam que tanto a sua situação como a dos presos políticos «se continua a agravar».

«Se a diminuição do número de presos é uma boa notícia, já é mau ter de realçar que os presos estão cada vez mais longe de casa», concluíram.


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