Leonard Peltier está condenado a duas prisons perpetuas pola morte de 2 agentes do FBI em 1975 em Pine Ridge, umha reserva índia. Este ativista nativo-americano leva atrás das grades 38 anos e movimentos de direitos humanos dos Estados Unidos voltárom a insistir este ano nas petiçons e demandas para que seja libertado. Argumentam que o seu encarceramento se fijo sem provas concludentes na sua contra, num processo sob suspeita e num momento (década de 70) em que desse FBI, serviços de inteligência e Polícia havia programas específicos de criminalizaçom dos movimentos afro-americanos e nativo-americanos. Peltier era militante do AIM (Movimento Índio Americano).
Peltier é “um símbolo dos povos originários” da América, defendem estes coletivos e movimentos. Anistia Internacional reitera que deve ser libertado. Colunistas de jornais como o NYT advogam por umha revisom do processo. Já Nelson Mandela `pedira a sua libertaçom a Bill Clinton no ano 2000. O daquela presidente de EUA aceitou estudar a demanda mas a marcha-protesto de 500 agentes de FBI até a Casa Branca fijo que Clinton optasse por esquecer o assunto.
Por quê?
Leonard Peltier tem graves problemas de saúde. Está preso na Flórida, a 3.200 quilómetros dos seus familiares (que moram em Dakota do Norte). Sofreu agressons e maus tratos, denunciam as plataformas em prol da sua libertaçom.
Como acabou este índio sioux-chippewa no presídio, condenado a 2 prisons perpétuas? Na seqüência de um tiroteio numha 'reserva indígena' em junho de 1975. O 26 desse mês agentes entravam numha fazenda da reserva de Pine Ridge para prender um moço que presuntamente roubara umhas botas de montar. Pine Ridge estava, ao igual que outras muitas comunidades índias, sob investigaçom e vigiláncia do FBI polas atividades do movimento nativo-americano.
Nas semanas anteriores vários índios foram assassinados por homens brancos, polo que a tensom em Pine Ridge era muito alta. A irrupçom dos agentes levou a anciaos desta comunidade a pedir proteçom ao Movimento Índio Americano (AIM). Vários ativistas respondérom a esse chamado e acampárom na fazenda, entre eles Peltier.
Montagem
No titoreio morrêrom 2 agentes do FBI e um índio. Peltier e dous companheiros seus do AIM foron julgados polos feitos, mais estes dous nunha causa separada. Ficaron libres por entender que atuaram em defesa própria. Mas Leonard nom.
Porém, testemunhas reconhecérom sofrer pressons do FBI para acusar Peltier e mesmo, anos depois, a Corte de Apelaçom reconhecia que “há provas de condutas indevidas” no proceso e mesmo a comissom afirmava textualmente: “A Procuradoria admitiu a falha de evidência de que Peltier tivesse participado pessoalmente na execuçom de 2 agentes do FBI”.