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050912 marikanatorturaÁfrica do Sul - Esquerda - Os primeiros mineiros sul africanos libertados esta segunda feira confirmaram as suspeitas de tortura por parte das autoridades sul africanas. Os mineiros foram obrigados a despir-se, foram pontapeados, agredidos com paus e esbofeteados dentro das suas próprias celas.


Esta segunda feira, foram libertados 162 mineiros sul africanos que estavam detidos sob as acusações de tentativa de homicídio e homicídio, entretanto retiradas em resultado da forte contestação pública gerada. Os restantes deverão sair da prisão até quinta feira.

Alguns mineiros, citados peloThe Daily Maverick, descreveram as agressões de que foram alvo. As autoridades terão sujeito os prisioneiros a diferentes formas de tortura, tendo estes sido pontapeados, obrigados a despirem-se, agredidos com paus, esbofeteados, pisados. As agressões tiveram lugar dentro das próprias celas.

Os testemunhos dos mineiros que sobreviveram ao massacre de Marikana, durante o qual a polícia disparou sobre 112 mineiros grevistas, matando 34, comprovam as numerosas queixas entretanto recebidas pela Direção da Polícia de Inquérito Independente (IPID).

Até 1 de setembro, foram presos 270 mineiros, 259 dos quais logo aquando o massacre. Os restantes, segundo avança o The Daily Maverick foram presos ou no acampamento perto do local do tiroteio ou logo após terem alta hospitalar de vários hospitais da região.

Os mineiros serão ainda sujeitos a julgamento, que será retomado em 12 de fevereiro, onde irão responder pelo crime de perturbação da ordem pública.

Segundo as condições da fiança solicitadas pelo Estado, os mineiros estão obrigados a cumprir o Regulamento da Lei de Reuniões, a Lei de Controlo de Armas de Fogo e a Lei de Armas Perigosas e também não podem ter qualquer tipo de comportamento que possa ser encarado como violento ou intimidativo. Neste sentido, estão, na prática, proibidos de se juntarem aos restantes mineiros grevista na mina de Marikana.

Foto: Epa/Lusa


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