O porta-voz da missão das Nações Unidas disse que a intervenção militar foi motivada por ataques dos rebeldes do movimento M-23 “contra populações civis” nos arredores de Kibumba e Rugari, no Leste do país.
Um homem que fugiu dos combates explica que “houve uma enorme troca de tiros em Rugari, via-se muitas pessoas a fugir e o exército que efetuava buscas”.
Segundo o porta-voz da Monusco, os combates forçaram a deslocação de pelo menos duas mil pessoas.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados sublinhou que se os rebeldes conseguirem avançar sobre Goma, a capital da província do Kivu Norte, a situação de 10 mil civis que aí procuraram refúgio tornar-se-á catastrófica.
A rebelião no Leste da República Democrática do Congo, que dura há mais de três meses, provocou a fuga de mais de 260 mil civis.
O Programa Alimentar Mundial, que assiste milhares de refugiados, diz que o vizinho Ruanda abriga pelo menos 20 mil deslocados, enquanto o Uganda recebeu outros 30 mil.