1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

londresInglaterra - Esquerda - Os milhares de manifestantes que exigiram o fim da austeridade imposta pelo governo de coligação juntaram-se em frente ao parlamento britânico. A iniciativa contou com intervenções de várias personalidades, entre as quais os comediantes Russel Brand e Mark Steel e o jornalista Owen Jones.


Foto: Workers Liberty.

"As pessoas deste edifício [parlamento], de um modo geral, não nos representam, representam os seus amigos nos grandes negócios. Está na hora de recuperarmos o nosso poder", avançou Brand, citado pelo The Guardian.

"A revolução que é necessária não é uma revolução de ideias radicais, mas a implementação de ideias que já temos", referiu ainda o comediante.

Um representante da Assembleia Popular [1] contra a austeridade, responsável pela organização da iniciativa, frisou que a imensa mobilização traduziu "o nível de raiva que existe no momento".

Segundo o ativista, o protesto de sábado "é apenas o começo", estando já agendada uma nova marcha para outubro em conjunto com o Congresso dos Sindicatos Britânicos, a par da onda grevista que terá lugar no próximo mês.

"É essencial para o bem estar de milhões de pessoas pôr fim à austeridade e travar este governo de coligação antes que cause danos duradouros na vida das pessoas e nos nossos serviços públicos", referiu ainda o porta voz do movimento Clare Solomon.

"Os cortes estão a matar pessoas e a destruir serviços públicos valiosos", reforçou Sam Fairburn, o secretário nacional do grupo.

Em frente ao parlamento britânico foram ouvidas ainda as intervenções da deputada Caroline Lucas, dos Verdes, e do jornalista Owen Jones.

"Quem é realmente responsável pela confusão que se instalou no país? São os polacos que apanham fruta ou as enfermeiras nigerianas? Ou são os banqueiros que afundaram o país num desastre económico e aqueles que fogem aos impostos?", questionou Jones.

"Os conservadores estão a usar a crise para impor políticas que já apoiavam. Por exemplo, a venda do serviço nacional de saúde. Eles construiram um país no qual a maior parte dos pobres são trabalhadores", acrescentou o jornalista.

A manifestação contou com a participação de ativistas da Stop The War Coalition e da Campaign for Nuclear Disarmament.

Nota:

[1] Segundo refere o Guardian, a Assembleia Popular surgiu em fevereiro de 2013 e foi formalizada mediante uma carta aberta, subscrita por personalidades como Tony Benn, que morreu em março deste ano, o jornalista John Pilger e o realizador Ken Loach.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.