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060314 ru crimeiaUcrânia - Opera Mundi - Por unanimidade, Legislativo aprovou incorporação do território a Moscou; no dia 16 de março, população da região vota para ratificar união.


Foto: Há semana, ao rechaçar deposição de Yanukovich, parlamento da Crimeia é cercado de manifestantes pró-Rússia.

O parlamento da região autônoma da Crimeia, na Ucrânia, aprovou nesta quinta-feira (06/03) por unanimidade a incorporação de seu território à Rússia. Para ratificar a decisão do Legislativo, será convocado um referendo sobre o assunto no dia 16 de março, em que a população da Crimeia decidirá se continua como uma república autônoma da Ucrânia, ou se passa a fazer parte da Rússia.

"Esta é a nossa resposta à desordem e ilegalidade de Kiev. Decidiremos nosso futuro nós mesmos", disse Sergei Shuvainikov, parlamentar da Crimeia. "A decisão de hoje foi adotada pelos deputados como uma política de responsabilidade. Nós vivemos aqui e entendemos melhor a situação", completou Vladimir Konstantinov, presidente do parlamento.

A data do referendo foi fixada duas semanas antes do previsto inicialmente. Além de indagar sobre a autonomia da Crimeia, a consulta popular também perguntará aos eleitores se a Constituição de 1992 da Crimeia deve ou não ser restabelecida. De acordo com tal Carta Magna, a república autônoma da Crimeia pertence à Ucrânia, mas tem suas relações com Kiev definidas com base em acordos mútuos.

Na semana passada, o Legislativo da Crimeia já havia, em sessão extraordinária, condenado a deposição do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, rompido com Kiev, sinalizado por mais autonomia, dissolvido o Executivo regional e empossado o governo pró-Moscou de Sergei Axionov.

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Reação dos tártaros

A Crimeia tem 2 milhões de habitantes, dos quais 60% são russos, 26% se consideram ucranianos e 12% tártaros. Minoria étnica na região, os tártaros são fervorosamente anti-Rússia. Durante a 2ª Guerra Mundial, a Crimeia fazia parte do território da União Soviética; em 1944, o líder Joseph Stálin mandou deportar povos tártaros da Crimeia para a Ásia Central, acusando-os de colaboração com o regime nazista.

Após a decisão do parlamento da Crimeia de convocar um referendo, os tártaros pediram hoje uma reação urgente da comunidade internacional. "A decisão [do Legislativo] foi tomada por loucos", disse Refat Chubarov, líder dos tártaros.


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