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jogos sochi lgbt Rússia - ADITAL - Os jogos olímpicos de inverno de Sochi na Rússia tiveram início no último dia 07 deste mês e, para além de evidenciar o momento esportivo, passaram a chamar a atenção do mundo pelo desrespeito do país sede à Carta Olímpica, que tem em um dos seus princípios o da não discriminação.


A Rússia continua omissa em relação aos casos de discriminação conta grupos LGBT (Lésbicas, Gay, Bissexuais e Transexuais).

Segundo a ONG humans Rights Wacth, as autoridades russas devem agir mais incisivamente contra os graves abusos e crimes comentidos contra as pessoas e ativistas LGBT. A omissão do governo russo estaria alimentando cada vez mais a intolerância e violência. A ONG salienta que a Rússia agora é o centro das atenções mundiais não apenas por sediar os jogos olímpicos de inverno, mas pela atitude de intolerância, violência, desrespeito e omissão das autoridades a respeito de crimes contra os direitos humanos.

A pesquisadora da Humans Right Watch Tanya CooperLas afirma que as autoridades russas tem o poder de proteger os direitos das pessoas LGBT, mas, ao invés disso, estão ignoram sua responsabilidade. As vítimas de homofobia e crimes de ódio relatam que, desde o final de 2013, os crimes e intolerância tem se intensificado na Rússia.

A Humans Rights Watch ouviu vítimas oriundas das cidades de Moscou, São Petersburgo e Novosibirik, que relataram espancamentos, sequestros e abusos psicológicos provocados por pessoas que são contra os grupos LGBT. Muitas vítimas têm medo de ir à polícia para denunciar os crimes, pois temem futuras represálias e até a falta de empenho da polícia russa para elucidar os casos e punir os culpados.

A ONG destaca que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse, durante uma visita a uma das instalações olímpicas, em janeiro deste ano, que os homossexuais eram bem vindos a Sochi. No entanto, ele também pediu para que os homossexuais deixassem as crianças em paz. Na Rússia, há uma distorcida relação entre homossexualidade e pedofilia, além de leis repressivas e infundadas que incitam à violência homofóbica, informa a Humans Right Watch.

Para a Anistia Internacional, O Comitê Olímpico Internacional (COI) não deve ignorar as graves violações e desrespeito aos direitos humanos durante a realização dos Jogos Olímpicos de Sochi. A entidade reuniu mais de 330 mil assinaturas com o intuito de pedir ao presidente Putin para que as leis repressivas na Rússia sejam revogadas. Mesmo com essa iniciativa, o país tem se mostrado omisso e intolerante para com a reivindicação.

O secretário geral da Anistia frisa que as autoridades russas devem seguir os princípios que formam a base da Carta Olímpica, de respeitar o espírito de amizade, solidariedade e de jogo limpo. Além dos casos de homofobia, a Anistia Internacional destaca o caso de assédio e abusos contra os ambientalistas Igor Kharchenko e Evgeny Vitishko, que fazem parte de uma organização no norte do Cáucaso Watcher Ambiental em Krasnodar. Os ambientalistas foram presos e receberam tratamentos impróprios. A entidade defende que ambos são prisioneiros de consciência.


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