"Somos um dos três países com mais presença feminina no Parlamento, com 48,86 por cento", declarou a Prensa Latina a titular, quem encabeçou a delegação da ilha à reunião do Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher (CEDAW).
Nos setores da educação e a saúde as cubanas jogam um papel protagónico, disse Reus, e citou como exemplo que constituem o 52 por cento nas brigadas médicas que prestam ajuda solidaria em outros países.
"Elas estão em todos os setores da economia e têm uma ativa participação em esferas onde tradicionalmente isso não ocorria, como no judiciário, onde representam mais do 70 por cento", expressou.
Na atualidade, disse, duas mulheres são vice-presidentas do Conselho de Estado, uma é vicetitular da Assembléia Nacional do Poder Popular, oito são ministras e 10 são presidentas dos Conselhos de Administração Provincial.
Tudo isto é o resultado do processo social e político iniciado com o triunfo da Revolução, que rompeu com o passado e lhe deu à mulher o espaço do qual hoje desfruta, disse a titular de Justiça.
A ministra referiu-se também aos avanços nas zonas rurais, onde -a diferença do que ocorre em muitos outros países- a mulher tem acesso à educação, a saúde e a cultura, e desenvolve uma ativa participação na economia e a vida social.
A mais de 17 mil tem-se-lhes outorgado a posse da terra como usufructuárias, com pleno acesso a créditos, assistência técnica e outras oportunidades, agregou.
Reus, quem apresentou ante o comitê da CEDAW o relatório de Cuba, afirmou que apesar de todos estes lucros, ainda ficam reptos como a eliminação de estereotipos sexistas e as desigualdades na distribuição das responsabilidades no seio familiar.
"Ainda em alguns lares elas têm o peso da dupla jornada", expressou.
A ministra qualificou como fructífera a apresentação do relatório no comitê da CEDAW, onde foram reconhecidos os lucros na igualdade de gênero e o empoderamento da mulher cubana e também se expressaram critérios e opiniões que coadjuvarão a um aperfeiçoamento do trabalho.