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130412 mulTunísia - Ciranda - A Assembleia de Mulheres reuniu, na terça-feira, dia 26 de março, milhares no anfiteatro da Faculdade de Direito, da Universidade El Manar, em Túnis. Ouça as vozes que compuseram o ato, marcado por manifestações de solidariedade e pela unidade na luta contra o machismo e sexismo.


A assembleia foi a primeira atividade do Fórum Social Mundial da Tunísia, que foi marcada pela grande participação do movimento de mulheres da região do magreb-machrek.

O canto das mulheres agricultoras do Malawi, país localizado na África Oriental, foi um dos muitos entoados durante a Assembleia de Mulheres, durante o Fórum Social Mundial da Tunísia. Elas fazem parte da Nasfam, uma associação de pequenos agricultores que esteve presente no ato.

Como elas, milhares de mulheres de mais de 100 países se reuniram no anfiteatro da Faculdade de Direito, da Universidade El Manar, na capital tunisiana, para ouvir os testemunhos das representantes de cada região.

Pelo Brasil e América Latina falou Gislei Knierim, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, e também integrante da Via Campesina.

Em meio as falas das feministas, podiam ser ouvidos os gritos estridentes das mulheres árabes, o zaghrouta, grito de guerra que vem passando de geração em geração desde os tempos dos faraós do Egito.

Ahlem Belhard, presidenta da Associação Tunisiana de Mulheres Democratas, que conduziu a assembléia, falou depois do ato sobre a importância do Fórum, que pode ajudar as pessoas a mudar a sua situação a partir da troca de informação e da solidariedade.

Ela lembrou que as tunisianas passam por um momento de mudança e explicou que as mulheres árabes têm lutas específicas, regionais, como a luta contra o fundamentalismo religioso, mas também tem lutas em comuns com outras mulheres do mundo, como a luta contra o imperialismo.

Em inglês ela disse: "Nós estamos resistindo, nós estamos aqui, vigilantes, lutando, mas existem muitas dificuldades e essa solidariedade internacional é muito importante."

Shams Abdi, uma jovem militante da Tunísia, integrante da Marcha Mundial de Mulheres, explicou o simbolismo da assembléia ter sido a primeira atividade do Fórum Social Mundial:

"Este FSM em Tunis tem como símbolo a luta das mulheres, ainda que não seja oficial, os movimentos mais ativos em relação ao fórum são os feministas".

Liege Rocha, da União Brasileira de Mulheres, a UBM, avalia o significado da assembléia como positivo, mas lembrou que faltou uma resolução, como é tradição nas assembléias de mulheres ocorridas nos fóruns anteriores.

Como na palavra de ordem das feministas presentes na assembleia de mulheres: Vida longa a luta das mulheres em todo mundo, com a esperança de que um dia ela não seja mais necessária.


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