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020314 crianca valenciaPaísos Cataláns - PGL - Nas principais cidades, com o lema 'É pública, é de todas! Não se fecha!'


Centenas de pessoas concentraram-se na passada quarta-feira nas principais cidades do País Valenciano para mostrar a sua rejeição à política educativa do governo de Alberto Fabra. No centro dos protestos a previsão de fechamento de escolas e unidades de ensino em catalão de cara ao curso próximo, bem como o mal-estar gerado pela aprovação da LOMQE.

Convocados pela Plataforma em defesa do ensino público (que integra os principais sindicatos de ensino, Escola Valenciana, agrupamentos de estudantes, pais, mães e professores) os manifestantes concentraram-se sob o lema 'É pública, é de todas e todos! Não se fecha!'. 

Na concentração de Valência, ante a sede da conselharia de Educação, a porta-voz de FAPA-Valência, Eva Grimaltos, leu um manifesto no qual denunciou que 'a grande quantidade de unidades escolares suprimidas acarreta uma perda importante de lugares de trabalho e piora o atendimento educativo e mostra como de perjudiciais podem ser as consequências das tesouradas educativas'. 

O texto mostra o desacordo com a reestruturação escolar prevista para o ano 2014-2015 com 136 escolas públicas afetadas pela supressão de unidades em valenciano, o fechamento de 5 colégios e a supressão direta de 72 unidades em valenciano. A plataforma remarca que mais 83 unidades de linha dupla estão pendentes de resolver qual das duas unidades perdem. 

'Da plataforma considera-se que a proposta de reestruturação é um ataque direto aos programas de ensino em valenciano e que a supressão de unidades acarreta um grave corte na oferta educativa em valenciano', assinala o manifesto. 

Os manifestantes consideram que com a desculpa da crise se estão a cortar direitos dos cidadãos e desmantelando a escola pública com o fechamento de unidades de Infantil e Primário. 

Momentos dantes da concentração, o presidente de Escola Valenciana, Vicent Moreno, recordou em declarações à ACN que 'suprimir 155 unidades de infantil e Primário sobre todo do público e em valenciano não tem sentido porque os programas em valenciano são os que garantem que os alunos aprendam valenciano, castelhano e facilitam o inglês'. 

'Não vamos consentir que algum menino fique sem ensino em valenciano' advertiu Moreno que disse que acompanharão as famílias que o desejarem através do escritório de direitos linguísticos. 

Muitas das escolas que se vêem afetadas pela supressão de unidades estiveram presentes na concentração. É o caso do centro Cidade de Cremona, de Alaquàs (Horta), onde os pais e mães de alunas levam 9 dias fechados desde que foi conhecida a decisão da conselharia de Educação de anular todas as linhas de novo rendimento. 

Em declarações à ACN, um destes pais, Héctor Reyes, disse que faz poucos anos lutava pela construção de um colégio e 'agora lutamos pela sobrevivência do colégio'. Reyes recordou que o fechamento continuará porque 'não é possível que meninos que iam entrar no ano próximo já não o façam e que separem famílias com meninos ao outro lado do povo, uma família não pode estar em dois lugares à vez'.


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