A manifestação começou por volta das 17h30 no Sagrado Coração, convocada por diversas organizações ligadas à Educação, que vêem a LOMCE como um retrocesso. Reivindicam o direito a construir um modelo educativo próprio e sem ingerências, no qual, entre outros aspectos, o estatuto do euskara não seja atacado.
Milhares de pessoas responderam à convocatória e participaram nesta acção de protesto, que teve como lema «Euskal Herrian gure hezkuntza eraiki! LOMCEri ez!» [construir a nossa educação no País Basco! Não à Lomce!].
Entre os participantes contavam-se o deputado da Amaiur Xabier Mikel Errekondo; Oskar Matute, Pello Urizar, Rebeka Ubera, Maribi Ugarteburu ou Marian Beitialarrangoitia (EH Bildu); representantes de diversos sindicatos e de associações de ikastolas, de professores e de estudantes, como Ikastolen Elkartea, Ikasle Abertzaleak ou Nafarroako Ikastetxeetako Zuzendarieen Elkartea. Também se viam muitos pais e mães com os seus filhos.
Joxe Mari Auzmendi, antigo professor e coordenador da revista educativa publicada em basco Hik Hasi, foi o porta-voz dos convocantes, tendo afirmado que a marcha teve três objectivos: primeiro, «mostrar que somos totalmente contra a LOMCE, porque as suas consequências são muito más para as nossas escolas e para o nosso trabalho diário, que vai ser bastante dificultado».
O segundo: pedir aos governos de Lakua e Iruñea «que não apliquem a nova lei e que façam tudo o que for possível para a evitar».
O terceiro: reivindicar «o trabalho que se fez nas últimas décadas em Euskadi para construir uma nova escola, e mostrar que queremos continuar nessa linha».
Para estes grupos, a reforma do PP é «centralizadora, doutrinante, uniformizadora, regressiva segregacionista e elitista».