A manifestação, contra a demissão de trabalhadores e eliminação de empregos no setor público, percorreu o centro de Atenas e terminou em frente ao Parlamento, encerrando uma longa lista de ações similares em dezenas de cidades do país.
No seu comunicado, a Federação de Empregados Públicos (Adedy) acusou o governo de representar uma farsa com os credores, pois a adaptação das leis trabalhistas ao interesse do capital nacional e estrangeiro, e outros requisitos de tipo neocolonial, já estavam decididos há tempo.
Por sua vez, a Federação de Trabalhadores dos Hospitais Públicos (Poedin) informou "sobre a demissão iminente dos servidores públicos que foram retirados de seus postos há oito meses" e que, depois do afastamento, receberão baixa definitiva. Além disso, disse que os modelos nos centros públicos de saúde estão "prejudicados após anos de austeridade".
O sindicato de professores (Olme) também denunciou a degradação do sistema educativo e o pouco caso do ministério, que tinha se comprometido a encontrar uma solução para os professores que tinham ficado sem emprego, por isso anunciaram a continuação da greve na sexta-feira (21) e no sábado (22).