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041012 southafricaÁfrica do Sul - Vermelho - Uma nova greve foi iniciada nesta quarta-feira (3) pelos mineiros sul-africanos, uma medida que foi estendida até o setor do ferro, aumentando as tensões em uma área considerada vital para a economia.


Os protestos chegaram agora à jazida Sishen, da empresa Kumba Iron Ore, filial da britânica Anglo American, que está entre as 10 maiores produtoras mundiais de ferro.

O vice-secretário-geral do sindicato Solidariedade, Gideon du Plessis, declarou a jornalistas que os membros da organização informaram que deram início à greve nas primeiras horas do dia.

"Soubemos que importantes executivos da empresa voaram para a mina nesta manhã", disse.

Com a incorporação desses trabalhadores, chegam a 75 mil os mineiros sul-africanos em greve, 15% da força de trabalho do setor, segundo dados divulgados pelos meios de comunicação do país.

Desde agosto passado começaram as manifestações na mina de platina Marikana, da empresa Lonmin, e paulatinamente elas atingiram outras minas de platina e também de ouro.

Em 10 de agosto choques violentos causaram a morte de 10 pessoas, entre elas dois agentes das forças de segurança e no dia 16 as tensões aumentaram ainda mais, com o enfrentamento entre policiais e mineiros, resultando em 34 trabalhadores mortos.

Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho, de vida e melhores salários, aspectos que devem ser resolvidos pelos empregadores, segundo as autoridades sul-africanas.

O governo do presidente Jacob Zuma ordenou a criação de uma comissão para investigar os acontecimentos, que começou a vigorar na última segunda-feira, em meio a críticas de diversos setores da sociedade.

Em setembro as autoridades sul-africanas impuseram medidas na região de Rustenburg, a fim de manter a ordem na região, identificada como o "coração" da mineração.

Jeff Radebe, ministro da Justiça, declarou que as medidas incluem a proibição de organização de forma ilegal, porte de armas perigosas e disse que provocar ou ameaçar "com violência" nas áreas delimitadas serão atos tratados "da forma que se deve".

Cerca de 19% do PIB da África do Sul depende da extração de minérios, de acordo com dados oficiais.


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