A Foxconn reconhece usar estudantes como estagiários nas linhas de montagem, mas assegura que são livres de sair a qualquer altura. No entanto, dois grupos defensores dos direitos dos trabalhadores vieram dizer na segunda-feira que os estudantes alegam estar a ser forçados a montar os iPhones na fábrica em Zhengzhou, por pressão dos professores.
Ultimamente, os média chineses têm reportado que há um recrutamento de centenas de estudantes da cidade de Huai’an, para que ajudem a diminuir a falta de trabalhadores na Foxconn. Estes alunos estarão a ser obrigados a fabricar cabos para o iPhone5, prestes a ser lançado.
Licenciaturas em causa
Segundo as associações pró-trabalhadores, que estão a denunciar o caso, 10 em 87 trabalhadores da fábrica são estudantes. Segundo um dos dirigentes, os alunos são obrigados a fazer o trabalho, ainda que não queiram, sob ameaça de não se licenciarem caso rejeitem.
A Foxconn disse em comunicado que o recrutamento junto das escolas está a ser feito sob a supervisão das autoridades governamentais e as próprias instituições destacam professores para monitorizar os estudantes durante o seu “estágio”.
A Apple rejeitou comentar os casos recentes, mas assegura que o código de conduta da empresa avisa os fornecedores para seguirem as leis laborais locais quando trabalham com estagiários, assim como com outros funcionários.
Via Observatório do Trabalhador
Foto: Hoje Macau