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030512 novullpagarPaísos Cataláns - Galizalivre - O movimento contra o pagamento de portagens nas autoestradas continua a estender-se por Europa, espoleado por um empobrecimento geral dos povos e pola intençom dos estados de fazer recair nos petos mais humildes os custos das medidas de austeridade.


Nesta semana foi Catalunha quem se somou maciçamente à campanha No Vull Pagar ("nom quero pagar"), apoiada mesmo polos partidos políticos independentistas e legitimada por umha classe política que leva meses insistindo na discriminaçom que padecem os cataláns neste ámbito. O ressentimento porque metade das autoestradas catalanas seja de pagamento, enquanto somente 18% das do conjunto do Estado espanhol, generalizou umha sensaçom de agrávio comparativo entre os cataláns.

Desobediência tradicional

Entre o independentismo catalám há mais de umha década que é habitual a insubmissom às portagens, levada a cabo a título individual, sem campanhas de promoçom. Essa prática estendeu-se nos últimos anos, sendo centenares as pessoas que tornárom parte da sua vida quotidiana o ato de "saltar" as barreiras das portagens. "Nom queremos continuar financiando as autoestradas de todo o Estado", afirmava ontem um condutor desobediente a um jornalista.

Mais de 2.500 insubmissos

Um movimento organizado, na estela aberta polo Den Plirono grego, artelhou-se nos últimos meses sob a denominaçom #novullpagar. A primeira grande convocatória tivo lugar na terça-feira 1 de maio, quando se fijo um chamado a saltar maciçamente as portagens. O governo catalám de CiU e a concessionária das autoestradas Abertis ameaçárom os condutores com represálias, mas nom conseguírom impedir que ao menos 2.500 condutores participassem na açom de desobediência civil, ocasionando retençons de até um quilómetro em várias saídas de autoestrada.

O protesto era singelo. Quando os condutores chegavam à cabina das portagens, limitavam-se a declarar ao empregados de Abertis: "No vull pagar", e depois esperavam tranquilamente, com o carro parado diante da barreira enquanto atrás dele se começava a formar um engarrafamento de carros. Entom o empregada saía da cabina, tomava nota da matrícula e subia ele mesmo, manualmente, a barreira.

Ameaçam com sançons de 100 euros

Embora saltar umha portagem nom supom nengumha infraçom do código de circulaçom, e portanto nom deveria ser perseguido pola Guarda Civil nem os Mossos de Esquadra, o estado sempre tenta punir os desobedientes dalgumha maneira. Via de regra nom o consegue, ou bem as multas som desestimadas à primeira reclamaçom do condutor, mas neste caso é possível que os participantes na mobilizaçom catalana sejam sancionados.

A trampa da empresa consistiu em subir a barreira manualmente, porque dessa maneira o semáforo continuava em vermelho. Como os condutores cruzárom (poderiam ter-se negado a passar até o semáforo estar em verde), infringírom o código de circulaçom, polo que é possível que sejam multados polo Governo catalám (competente em matéria de tránsito), conforme às ameaças do conselheiro de interior.


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