"Aguenta. Somos a quarta potência da Europa. Espanha não é Uganda". Foi a mensagem de texto que o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoi, enviou ao seu ministro de Economia, Luis de Guindos, ao início da reunião d@s ministr@s de Economia e Finanças do Eurogrupo para negociar o resgate à banca. E Uganda respondeu a mensagem: "A nós não nos tiveram que resgatar, nem pedimos ajuda ao FMI. Passamos de 25% de inflação a 18% com uma banca nacional africana e sem pedir nenhum empréstimo, coisa que não podem dizer outros países... como a Espanha".
São as palavras do colaborador do Governo ugandês em Espanha, Santiago Jiménez, quem reclamou que "estaria bem uma desculpa". Apesar de que os níveis de desenvolvimento na república centroafricana ficam longe dos registados no Estado espanhol, reduziu a inflação em sete pontos no passado ano e leva dez anos sem conflitos no seu território. "Usar Uganda numa frase como a de Rajoi é alimentar um estereótipo do que tratamos de fugir", disse Jiménez, e anunciou que transferirá o conteúdo da mensagem de Rajoy ao Governo ugandês.
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