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270815 ei siriaSíria - Opera Mundi - Segundo organizações de saúde, sintomas de pacientes de Aleppo, atendidos após supostos ataques do EI, evidenciam efeitos de gás mostarda no corpo humano


Depoimentos de associações médicas e especialistas reforçaram a tese de que o EI (Estado Islâmico) estaria utilizando armas químicas, mais provavelmente gás mostarda, na província de Aleppo, no norte da Síria.

De acordo com médicos que estão atendendo feridos de uma série de ataques nos últimos dias na cidade de Marea, pacientes sofrem de lesões na pele, sérios problemas respiratórios e vermelhidão nos olhos.

Um hospital administrado pela organização humanitária internacional MSF (Médicos Sem Fronteiras) em Aleppo tratou ao menos quatro integrantes de uma família síria em Marea com esses sintomas, que sugerem fortemente a exposição a agentes químicos na noite da última sexta-feira (21/08).

Segundo o depoimento dos pacientes, um bombardeio com morteiros atingiu sua casa aproximadamente às 19h30. Depois da explosão, um gás amarelo se espalhou pela sala de estar. Os pais, com a ajuda de alguns vizinhos, tentaram proteger seus filhos, cobrindo-os com seus próprios corpos e agora sofrem com efeitos do ataque.

“MSF não tem evidências laboratoriais para confirmar a causa desses sintomas. No entanto, as características clínicas e a evolução dos pacientes que nossa equipe tratou, assim como seus depoimentos sobre as circunstâncias acerca do momento do envenenamento, apontam para a exposição a um agente químico”, explicou Pablo Marco, coordenador do programa de MSF na Síria, em nota.

Já a Associação Médica Síria-Americana afirmou ao The Guardian que ao menos 50 civis tiveram sintomas de exposição química na última sexta e que foram recolhidas amostras de sangue e de suas roupas para análise.

Em comunicado, a associação afirmou que há uma "probabilidade forte" de que seja gás mostarda e que fontes locais "suspeitam que as forças do Estado Islâmico estejam conduzindo o ataque".

O Pentágono ainda não se pronunciou sobre se os militantes do grupo extremista sunita estão por trás do suposto atentado com armas químicas em Aleppo, apenas classificaram o ataque como "abominável", caso seja de fato comprovado.

As evidências relatadas por médicos em Marea sustentam a teoria de que o EI teria obtido acesso a depósitos de armas químicas não declaradas que o governo do presidente sírio Bashar al-Assad, teoricamente, deveria ter destruído após assinar um acordo com potências internacionais em 2013.


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