A carta, publicada quinta-feira (30) na mídia local questionou alegados esforços de Ancara na luta contra o Estado Islâmico (EI) e a Frente Al-Nusra

Também condenou a pilhagem, o tráfico de antiguidades e o roubo de petróleo, trigo e algodão pelo grupo extremista EI com o consentimento do governo liderado por Recep Tayyip Erdogan, em troca de armas e de serviços logísticos utilizados para causar mais sofrimento ao povo sírio.

O Ministério das Relações Exteriores também denunciou o desmantelamento e a pilhagem de fábricas nas mãos de terroristas e treinamento militar concedido pelo governo turco.

Segundo a carta, se a Turquia e outros países vizinhos cumprirem as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas na luta contra o terrorismo, desapareceria 70 por cento dos elementos que causam a crise na Síria.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros reiterou que a erradicação ao terrorismo requer um esforço coletivo, tanto a nível regional como internacional.

Este esforço, "deve basear-se nos princípios de cooperação construtiva e de respeito à soberania dos Estados e aos interesses de seus povos".

Ele ainda reiterou que o Governo turco deveria assumir a responsabilidade por seu apoio ao terrorismo, que continua a causar derramamento de sangue e sofrimento de milhões de sírios.