Foto: Milicianas curdas de Kobane

Uns 400 ataques aéreos fôrom lançados no norte do Iraque nos últimos dias contra o povo curdo, levantado contra o opressom nacional e social turca. Umha opressom que se tem acelerado com o governo islamista de Erdogan. 

Significativamente, no mesmo período nom se registou nem um só ataque aéreo contra posiçons do Estado Islámico, que conta com a cumplicidade turca na sua guerra contra a Síria e contra o povo curdo. O PKK e as milícias curdas som um dos principais inimigos do Estado Islámico, o que torna ainda mais grave a brutal ofensiva militar turca, já que enfraquece a oposiçom armada ao expansionista grupo terrorista, cujas ligaçons com a Turquia som apontadas por diferentes fontes.

Detençons e mortes de manifestantes e ativistas curdos

Entretanto, umhas 600 pessoas fôrom detidas em sucessivas vagas policiais turcas nos últimos três dias contra o independentismo curdo de esquerda, com participaçom de mais de 5 mil agentes policiais enviados por Erdogan. 

O PKK viu-se empurrado a suspender o seu cessar-fogo unilateral, diante da perseguiçom sistemática e implacável da Turquia, amiga dos Estados Unidos na regiom, que parece estar mais preocupada com as reivindicaçons nacionais e democráticas curdas que com o terrorismo em grande escala do Estado Islámico.

Três milicianos curdos terám morrido nos ataques aéreos turcos, enquanto um manifestante curdo foi morto também nos últimos dias numha das manifestaçons convocadas para denunciar a repressom do governo do islamista Erdogan. A vítima mortal tinha 21 anos e participava numha manifestaçom no distrito de Cizre, tendo sido alvejado por disparos da polícia.

A resposta armada do PKK terá custado a vida a dous soldados turcos ontem Diyarbakir. Diversos meios informam que o PKK apela à transformaçom "da dor em fúria", organizando "forças de auto-defesa e lutando pola victória contra os fascistas do AKP (partido de Erdogan) e a sua máscara, o Estado Islámico".