Segundo suas palavras, já no início da crise, a Rússia falava da necessidade de ter em conta a ameaça de desenvolvimento da atividade terrorista.
"Mas, infelizmente, não nos deram ouvidos. Porque os ocidentais tinham um objetivo: derrubar o regime de Assad", declarou Gatilov.
Ele assinalou que quaisquer ações em relação ao EI sem o acordo das autoridades da Síria "só podem ser vistas como violação da soberania do país".
Exército sírio
Como parte de sua ofensiva contra os grupos armados, o exército sírio libertou o povoado de Haush al Fara, em Guta oriental, uma extensa região estratégica por sua proximidade com esta capital, informaram emissoras nacionais de televisão.
O canal Syrian TV informou que as forças armadas cercaram também a localidade de Maidan e avançaram nas fábricas localizadas no povoado de Tal Kirdi, onde abateram dezenas de extremistas.
A operação militar se enquadra na estratégia das autoridades de expulsar os islamistas de Guta oriental, onde estão instaladas numerosas organizações radicais, entre elas as frentes Islâmica e Al Nusra, este último braço da Al Qaeda na Síria.
Dias atrás, o exército arrebatou a localidade de Ain Terma, próxima a esta capital e cerca de oito quilômetros quadrados de território circundante o Exército do Islã, que sofreu fortes perdas.
O objetivo final da batalha por Guta oriental é a cidade de Duma, o principal refúgio dos radicais na região.