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turquia pkkTurquia - Esquerda - Enquanto se produz uma carnificina contra a população curda, o governo de Erdogan e Davutoglu lança um ataque sobre o PKK em Daglica, cidade próxima da fronteira com o Iraque. Em Kobane, centenas de pessoas, na sua maioria idosos, correm o risco de ficar completamente isoladas.


As tensões entre o regime turco e a minoria curda têm-se intensificado nos últimos dias, com o executivo a reprimir violentamente as iniciativas de protesto contra a conivência de Erdogan e Davutoglu face aos avanços do EI. Os tumultos registados na semana passada causaram pelo menos 35 mortos.

Agora, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) acusa a Turquia de violar o cessar fogo acordado há cerca de dois anos, bombardeando duas bases militares dos curdos em Daglica, cidade próxima da fronteira com o Iraque, na província de Hakkari.

"Pela primeira vez em quase dois anos, uma operação aérea foi levada a cabo contra nós pelas forças do exército da ocupante República da Turquia", afirmou uma fonte do PKK, citada pela agência Reuters. "Estes ataques contra duas bases da guerrilha em Daglica violaram o cessar-fogo", avançou o membro do PKK.

O exército turco alega, por sua vez, que respondeu "da forma mais forte possível" ao bombardeamento de um posto militar turco pelo PKK.

Entretanto, em Kobane, os jihadistas já controlam grande parte da cidade e centenas de pessoas, na sua maioria idosos, correm o risco de ficar completamente isoladas e de serem alvo de uma verdadeira carnificina por parte dos combatentes do Estado Islâmico (EI).

As Unidades de Proteção Popular (YPG) do partido revolucionário de Rojava, o Partido de União Democrática (PYD), têm contado com o apoio do PKK no combate aos extremistas do EI em Kobane, contudo, mediante a posição do regime turco - que se recusa a prestar qualquer auxílio aos habitantes do enclave sírio, negando-se, inclusive, a armar as forças curdas ou a permitir-lhes a travessia da fronteira com a Síria através de território turco - a queda de Kobane poderá estar para breve.

Perante isto, e no que respeita à comunidade internacional, os curdos contam apenas com os bombardeamentos promovidos por americanos e sauditas contra posições do EI ao redor de Kobane, sendo que as potências ocidentais têm vindo a manter uma postura de "não intervenção" face à iminência de um massacre contra os habitantes de Kobane, que a ONU adianta poder vir a ser semelhante ao massacre de Srebrenica, na Bósnia.


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