"É hora de acabar com a ocupação", disse o presidente da Autoridade Palestina, em seu discurso na plenária da sessão da 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas que ocorre em Nova Iorque, EUA. Também denunciou as políticas racistas do regime de Israel contra a Palestina e enfatizou que esse regime visa prosseguir e reforçar as suas políticas expansionistas na região.
"Nós somos as únicas pessoas que ainda estamos sob ocupação no mundo", afirmou Abbas que acrescentou ainda sobre que as crianças palestinas merecem os esforços do mundo para não terem a infância anulada novamente.
Ele também condenou os crimes de guerra e genocídio cometidos pelo regime em Tel Aviv durante suas recentes ofensivas, que duraram mais de sete semanas, contra a Faixa de Gaza, deixando 2.160 palestinos mortos, a maioria civis.
"Não esquecemos, não perdoamos e não vamos permitir que criminosos de guerra escapem da punição", disse o líder palestiniano.
Além de criticar a postura de alguns países do mundo em relação a barbárie israelense em Gaza, disse que o regime israelense foi eleito em 2014 para "fazer uma nova guerra de genocídio contra o povo palestino. Uma série de crimes de guerra absolutos diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro", lamentou.
Israel é o único membro da ONU que nunca apresentou os limites definitivos das suas fronteiras (condição básica para qualquer outro país de formar parte nesta organização) e leva incumpridas 26 resoluções, algumas delas de grande importância e gravidade.