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270714 assassinoPalestina - PCO - Foi o 17º da ofensiva israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza, 107 palestinos morreram e 599 foram feridos.


Nessa quinta-feira, 25 de julho, Israel destruiu uma escola administrada pela ONU na Faixa de Gaza. Um bomba lançou a escola, em Beit Hanoun, pelos ares, matando pelo menos 15 pessoas, entre elas um bebê. A escola estava sendo usada como abrigo das bombas por centenas de palestinos. É a terceira escola da ONU atingida, em quatro dias. Foi o 17º da ofensiva israelense contra os palestinos na Faixa de Gaza, 107 palestinos morreram e 599 foram feridos.

Depois do ataque, as centenas de feridos foram mandadas para diversos centros médicos para tratar os ferimentos. O diretor do hospital de Beit Hanoun, Ayman Hamdan, disse que "um massacre como esse precisa de mais de um hospital para lidar com ele". Para a agência Reuters, uma mulher disse que esperava ser evacuada pela Cruz Vermelha. "Nós estávamos todos em um lugar quando, de repente, quatro bombas caíram sobre nossas cabeças... Corpos estavam no chão, havia sangue e gritos. Meu filho está morto e todos os meus parentes estão feridos, incluindo minhas outras crianças", lamentou.

Diante do ataque, o Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez mais uma declaração. Ele se disse "chocado". Ban Ki-moon estava no Cairo, onde se reuniria com o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Até agora, o massacre israelense já deixou 808 palestinos mortos, 80% deles civis. A Resistência na Faixa de Gaza conseguiu matar 35 israelenses, sendo 33 deles militares.

Protestos

Na Cisjordânia, os palestinos fizeram os maiores protestos em anos na região, contra o genocídio israelense na Faixa de Gaza. A polícia de Israel reprimiu duramente, atirando para matar. Dois palestinos morreram nos protestos na Cisjordânia, enquanto os médicos em vários hospitais recebiam dezenas de feridos, e pediam que as pessoas fossem aos hospitais para doar sangue. Houve protestos também nos bairros palestinos em Jerusalém.

Nessa sexta-feira, 25, em Teerã, capital do Irã, centenas de milhares de pessoas se manifestaram nas ruas em solidariedade aos palestinos. Foi o dia anual de solidariedade com a Palestina no País. Milhões de pessoas se manifestaram no País inteiro, em mais de 700 cidades.

Por que Israel promove a catastrófica ofensiva em Gaza

A desestabilização no Oriente Médio avança a passos largos em direção ao coração da região, Arábia Saudita. A tentativa da Administração de Barak Obama de conter a crise e a implosão do controle do petróleo por meio da chamada "contrarrevolução democrática" se esgotou e o próprio governo norte-americano se tornou alvo da extrema direita. Conforme a crise se aprofunda, o imperialismo tenta fortalecer em termos militares os enclaves de controle do Oriente Médio, que está no coração dos chamados petrodólares, a base da ditadura mundial do dólar.

Uma das questões que levaram aos ataques dos sionistas contra os palestinos é o acordo entre o Hamas (que governa a Faixa de Gaza) e o Fatah (que governa a Cisjordânia) para formar um governo único para a Palestina. John Kerry, o chefe do Departamento de Estado norte-americano esteve na Cisjordânia e Israel tentando dar novo fôlego à solução do estado palestino, na tentativa de conter o desenvolvimento das tendências revolucionárias na região. Essa política entrou em choque, e foi implodida, com a política da ala do imperialismo ligada ao Tea Party (agrupada dentro do Partido Republicano) e que conta como aliados os sionistas israelenses e os sionistas. O acelerado desenvolvimento da crise não comporta mais concessões democráticas, mesmo que sejam muito tímidas e limitadas.


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