Um funcionário público não identificado das Forças Armadas revelou ao meio de imprensa que os aviões não tripulados começaram a voar nesse perímetro nas últimas 24 horas com o objetivo de "proporcionar uma proteção adicional para os 180 assessores militares dos Estados Unidos na zona".

Até agora os representantes do Pentágono disseram que todas as missões de reconhecimento sobre a capital do país árabe eram feitas com drones desarmados.

A notícia surge no meio de uma intensificação da crise no país, onde qualquer tipo de ações ofensivas por parte da Casa Branca precisarão da aprovação do presidente Barack Obama.

O Pentágono liderou uma força multinacional que invadiu e ocupou o Iraque em março de 2003 sob o pretexto da suposta existência ali de armas de destruição em massa, as quais nunca apareceram.

No entanto, a herança que a guerra deixou foi a de um território ingovernável e nestes momentos está à beira da desintegração, insistem os especialistas.

Alguns meios digitais indicam que a crise ocasionou uma catástrofe humanitária, com a deslocação de cerca de 500 mil pessoas somente na cidade de Mosul, a terceira maior do Iraque.

O premiê iraquiano, Nouri Al-Maliki, vem instando ao governo norte-americano a realizar ataques aéreos contra os extremistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e outros grupos armados sunitas causadores do atual cenário.