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libLíbano - Prensa Latina - Soldados e membros da inteligência do Exército libanês mantiveram hoje um rigoroso controle em áreas fronteiriças do vale da Bekaa, depois de prenderem membros de um grupo extremista armado que cruzou ilegalmente a partir da Síria.


As revistas na porosa linha fronteiriça intensificaram-se como parte do plano de segurança colocado em marcha no final de março passado, ainda que tropas de inteligência do Líbano se concentraram no povoado de Beit Lahia, província de Rashaya, em Bekaa, sul do país.

Nessa região os soldados capturaram no sábado seis radicais islâmicos de nacionalidade síria que portavam armas depois de uma emboscada para frustrar seu ingresso ilegal no território nacional.

Dias atrás, as Forças Armadas libanesas capturaram 12 sírios na periferia da aldeia de Arsal, também em Bekaa, por ingresso ilegal e posse de armas, além da apreensão de granadas, fuzis e pistolas, e de portarem identificação falsa, segundo foi detalhado.

O comissário governamental para a Corte Militar, juiz Saqr Saqr, apresentou na última quarta-feira acusações contra várias pessoas, algumas fugitivas, por pertencerem à organização terrorista Frente al-Nusra, que combate contra o Governo de Bashar Al-Assad na Síria.

Além disso, os acusados deverão comparecer perante o tribunal por realizar atos terroristas e preparar ou ativar carros bomba no país, segundo fontes judiciais que também informaram a detenção, um dia antes, de dois sírios por tráfico de dinheiro falso em Chtoura.

As detenções e acusações fazem parte do plano de segurança do Governo do premiê libanês, Tammam Salam, através do qual foi preso há mais de uma semana o chefe de uma das mais perigosas quadrilhas de roubo de veículos em Bekaa, depois de tiroteios e vários feridos.

Esta ofensiva é também aplicada na cidade de Trípoli, norte do país, cenário de confrontos sectários entre xiitas e sunitas que apoiam e se opõem, nessa ordem, ao presidente sírio Al-Assad.

Forças de Segurança prenderam na localidade de Ain Yaacoub, em Akkar, um libanês perseguido pela justiça e considerado combatente e francoatirador profissional no bairro xiita de Jabal Mohsen, em Trípoli.

Naquela cidade portuária o juiz Saqr condenou indistintamente mais de 40 residentes das comunidades rivais -Jabal Mohsen e do sunita Bab O-Tebbaneh- por formarem grupos armados para cometer desordens, atacar o Estado e suas instituições, e assaltar dependências civis e militares.

Os elencados também enfrentam acusações de participarem em batalhas de rua na cidade, assassinatos, tentativas de assassinato e danos à propriedade, após os ferozes confrontos, ocorridos há mais de um mês, que deixaram 30 mortos e mais de 150 feridos de ambos os lados.


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