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Internacional.-Terrorismo-made-in-USA.-Espionaje-a-Latinoamérica1.jpgAmérica Latina - Cubadebate - [Patricio Montesinos, tradução do Diário Liberdade] As famosas cidades, a terrorista Miami e a subversiva Madrid, junto à Lima, Bogotá e Panamá, formam hoje a "fórmula subversiva MMLBP" Made in USA, destinada a tentar desatar uma "Primavera Latino-americana", similar à provocada pelo regime de Washington em vários países árabes.


Da norte-americana Miami, ninho de mafiosos e criminosos pagos pelo Pentágono há mais de 50 anos, pouco é preciso comentar, porque se sabe muito bem que ali foram organizadas a maioria das ações desestabilizadoras adversas às nações da Pátria Grande, de invasões militares – como a derrotada em Girón (Bahia dos Porcos) contra Cuba, em abril de 1961 – até planos de atentados a presidentes e líderes de nossa região.

Por sua vez, a capital espanhola, sempre com DNA colonialista, foi transformada em segunda morada dos conspiradores contra a América Latina logo que o ex-presidente direitista José María Aznar recebeu somas milionárias de dinheiro dos terroristas cubano-americanos da Flórida para chegar ao poder em 1990 na chamada "ex-metrópole de muletas".

Desde então, Madrid e Miami trabalharam juntas em outro projeto da Casa Branca dirigido a impedir ou frustrar qualquer processo revolucionário ou de integração na América Latina.

A partir da Espanha e da Flórida se preparou a frustrada tentativa de golpe de Estado contra o presidente Hugo Chávez em 2002, com o já de costume elogio de empórios midiáticos utilizados para esse tipo de empenho, como o canal estadunidense CNN em espanhol e o diário ibérico El País.

Em diferentes etapas da história contemporânea, a Casa Branca incluiu invariavelmente em suas venenosas receitas subversivas governos ou políticos de direita de algumas nações latino-americanas, dispostos a cumprir suas ordens por atrativas somas de dinheiro.

Nesse sentido, Peru, Colômbia e Panamá são atualmente parte da fórmula "MMLBP" fabricada pela administração dos Estados Unidos para desestabilizar a Venezuela, tirar do poder o legítimo presidente Nicolás Maduro e enterrar o "Chavismo", estendido como exemplo de unidade na Pátria Grande.

Em Lima, se desatou uma feroz campanha contra a Revolução Bolivariana, sem precedentes ao julgamento de muitos, e que tem sido liderada por políticos conservadores de oposição com contas pendentes na justiça por atos de corrupção e vínculos com o narcotráfico, e uma imprensa medíocre e agressiva, mas com um notável poder econômico.

Algo similar ocorre em Bogotá, com a versão colombiana de Aznar, o ex-mandatário paramilitar Álvaro Uribe, um velho peão de Washington e recrutador de soldados buchas de canhão latino-americanos para a sangrenta agressão estadunidense contra o Iraque, assim como o capanga espanhol.

Mais ridículo papel teve o presidente panamenho, Ricardo Martinelli, que emprestou a cadeira de seu país ante a OEA para empreendê-la em vão contra a Pátria de Hugo Chávez, através da opositora violenta Maria Corina Machado, que ficou conhecida como a "maculada do século XXI".

Diga-se de passagem, na Itália estão esperando que Martinelli termine seu mandato para que seja julgado por corrupção, talvez por isso tenha obedecido as ordens da Casa Branca, em troca de não terminar na cadeia.

A receita MMLBP tem vários objetivos: derrubar a Venezuela, provocar um efeito dominó do Rio Bravo até a Patagônia para desestabilizar várias nações e, especialmente, fazer sair dos trilhos a integração da Pátria Grande, o que mais o incomoda.

No entanto, Washington se confunde ao utilizar o mesmo veneno para diferentes latitudes e conjunturas, e quando escolhe os seus componentes para a América Latina.


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