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caçasegitoEstados Unidos - Opera Mundi - EUA emprestam US$ 1,3 bilhões/ ano ao Egito, que usa dinheiro para comprar itens militares de empresas norte-americanas.


Nesta semana que passou, com a eclosão de uma onda de repressão promovida pelo governo egípcio, que assumiu o poder após a derrubada do presidente Mohamed Mursi, os Estados Unidos se posicionaram cortando parte da ajuda ao país do Norte da África e pedindo o fim da violência.

Foto: Caças do exército egípcio, vendidos pela gigante do setor militar Lockheed Martin, custaram quase 260 milhões de dólares.

"Nossa tradicional cooperação não pode continuar da mesma forma enquanto pessoas estão sendo mortas", afirmou o presidente norte-americano, Barack Obama. Ele disse que Washington não vai cumprir acordos de exercícios militares conjuntos com o Cairo – previstos desde 2012 – enquanto o país não restabelecer a ordem. No entanto, a transferência de 1,3 milhões de dólares para fins militares não foi suspensa.

Conforme escreveu o site de notícias Global Post, o Egito tem sido um dos maiores receptores de itens militares dos EUA, recebendo de aviões F-16 até bombas de gás lacrimogêneo. Portanto, o GP reuniu as 10 companhias que mais estão lucrando com o atual momento. Na lista estão aquelas empresas com contratos assinados a partir de 2009 e 2011, de acordo com informações do Instituto para Estudos do Sul.

1: Lockheed Martin, com um total de 259 milhões de dólares.

Em 2010, a Lockheed Martin enviou ao Egito 20 caças F-16, assim como sistemas de visão noturna para helicópteros Apache. A companhia é a maior beneficiada dos contratos de defesa do governo norte-americano e recebeu em 2008 um recorde de 36 bilhões de dólares, diz o GP. Ao redor do mundo, a Lockheed Martin é uma das maiores empresas, sendo que 74% dos lucros vêm de vendas de aparato militar.

2: DRS Technologies, com um total de 65,7 milhões de dólares.

O Exército norte-americano contratou essa empresa, propriedade de italianos e com atuação nos EUA, para fornecer veículos, equipamentos de vigilância e outros recursos para o Egito em dezembro de 2010.

3: L-3 Communication Ocean System, com um total de 31,3 milhões de dólares.

A L3 Communications providenciou ao governo do Egito um sistema de sonar e equipamento de imagem militar por 24,7 milhões de dólares.

4: Deloitte Consulting, com um total de 28,1 milhões de dólares

A Deloitte, segunda maior empresa do mundo de serviços profissionais, conquistou um contrato para a Marinha egípcia, com suporte para o programa aéreo, por 28,1 milhões de dólares.

5: Boeing, com um total de 22,8 milhões de dólares.

Enquanto a maioria das pessoas reconhece na Boeing um fabricante de aviões para voos comerciais, a empresa também é a segunda maior no mundo no setor de defesa. A Boeing fechou um contrato de 22,5 milhões de dólares para fornecer 10 helicópteros Apache ao Egito, os mesmo que recentemente foram usados para reprimir as manfiestações.

6: Raytheon, com um total de 31,6 milhões de dólares.

Em 2010, a Raytheon vendeu para o exército egípcio 264 MIM-23 Hawk, um míssil de médio alcance, além do STINGER – um míssil terra-ar guiado por infravermelhos.

7: AgustaWestland, com um total de 17,3 milhões de dólares.

A AgustaWestland – também propriedade da mesma empresa italiana que opera a DRS Technologies – garantiu um contrato para vender manutenção de helicópteros para o governo egípcio.

8: US Motor Works, com um total de 14,5 milhões de dólares.

O contrato da US Motor Works de 14,5 milhões de dólares firmado em 2009 prevê o fornecimento de motores e peças de reposição.

9: Goodrich Corp, com um total de 10,8 milhões de dólares.

A Força Aérea dos EUA e Goodrich definiram um contrato de 10,8 milhões de dólares para obter e distribuir sistemas de reconhecimento para os F-16 egípcios.

10: Columbia Group, com um total de 10,6 milhões de dólares.

A Columbia Group fornece, num valor de 10,6 milhões de dólares, de sistemas de veículos não tripulados, juntamente com a formação técnica, para a Marinha egípcia.

 


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