A jogadora da equipa feminina de pólo aquático, Roser Tarragó, uma das nove catalãs que se proclamaram campeãs do mundo no Mundial de Barcelona, foi alvo das iras do unionismo intolerante por manifestar a sua vontade de defender as cores do seu país e por luzir uma "estelada" (bandeira da Catalunha) no seu perfil de Twitter. Cada vez são mais os desportistas catalães que manifestam querer competir ao máximo nível representando a Catalunha e agora veem como as medalhas que ganham são atribuídas à Espanha de forma ilícita, sob pressão económica e política, recorrendo ao jogo sujo.
"Não tenho palavras para o descrever, é uma honra defender as minhas cores", disse Roser Tarragó em referência à bandeira catalã.
Essas foram as palavras de Tarragó já logo depois que debutou com a Catalunha num jogo contra a Grã Bretanha. O Reino de Espanha vê com preocupação que numa futura Catalunha independente perderiam os réditos desportivos que agora levam dos catalães e por isso reagem de forma insultante contra manifestações claras e descomplexadas a favor do desporto catalão, como é o caso de Roser Tarragó, integrante obrigatória da seleção espanhola.