"O Ocidente já pagou muito caro por ter ajudado a al-Qaeda no Afeganistão, no início. Hoje está fazendo o mesmo na Síria, na Líbia e em outros pontos. Também pagará caro por isso, no coração da Europa e dos EUA" – disse Al-Assad.
Para o presidente da Síria, seu país está posto como alvo de um projeto colonialista. "Tentam ocupar a Síria com forças vindas do exterior" – disse o presidente, que continuou: "Estamos em guerra. Já disse e repito: a Síria não se renderá nem se submeterá."
"Nossa única opção é a vitória. Se não vencermos, a Síria será destruída. Essa não é opção aceitável para nenhum cidadão" – disse o presidente Bashar al-Assad.
O presidente Assad questionou o papel da Jordânia no conflito sírio; disse que não consegue entender como é possível que "centenas de mercenários armados entrem em território sírio, pela Jordânia, quando a Jordânia tem meios para deter qualquer pessoa que porte uma pistola, que seja, e que planeje juntar-se à resistência palestina".
As declarações do presidente sírio foram divulgadas uma semana depois que o grupo jihadista Frente al-Nusra, dos mais influentes entre os rebeldes sírios, jurou lealdade à organização terrorista Al-Qaeda. "Não estamos em guerra para liberar território sírio: estamos em guerra contra o terror."
A entrevista foi ao ar nessa 4ª-feira, 17 de abril, dia em que a Síria comemorou os 67 anos do fim da dominação francesa no país.
Veja aqui o vídeo da reportagem do canal Russia Today TV da entrevista de Assad distribuída pela RTTV.
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu.