A manifestação organizada pela rede Independentistak para este Dia da Pátria Basca começou com a evocação a Xabier López Peña. Faixas e cartazes denunciavam a morte do preso político basco numa marcha repleta de cor, com bandeiras bascas, bandeiras de Navarra e da Catalunha.
A manifestação, acompanhada por um importante dispositivo policial, terminou com um acto político no Passeio de Sarasate, onde Garbiñe Bueno, representante da rede Independentistak, destacou, num discurso proferido em basco e em castelhano, que sem Estado próprio não há saída para a crise.
Bueno referiu que «a falta de soberania» os deixa nas «mãos dos governos de Espanha e França e a sustentar uma casta política servil, inepta e corrupta»; «a independência é necessária», realçou.
Depois de afirmar que ninguém os vai parar no caminho para as suas liberdades, e que não vão deixar que «ninguém destrua» as suas «esperanças de paz e liberdade», nem a sua economia e o seu futuro, afirmou que é «muito mais viável construir uma democracia avançada e com um elevado grau de justiça social num Estado basco que dentro de Espanha ou de França».
Neste sentido, disse que a independência já não é apenas uma coisa de abertzales, mas «um projecto social com uma base plural, do povo e para o povo, e aberto a todos aqueles que quiserem um lugar digno, livre e em paz».