Em uma declaração apresentada diante dos correspondentes na sede da ONU em Nova York, os embaixadores da Guatemala, Índia, Colômbia, Togo, África do Sul, Marrocos, Paquistão e Azerbaiyán denunciaram que se trata de outra ação ilegal e provocadora de Tel Aviv.
Recordaram que as novas unidades autorizadas agora se somam a outras três mil e 600 anunciadas há pouco tempo para ser levantadas em terras palestinas confiscadas na chamada Zona E-1.
Trata-se de uma grande violação da lei humanitária e de outra violação das resoluções das Nações Unidas e de seu Conselho de Segurança, agregou o representante permanente da Índia, Hardeep Singh Puri, em nome do Movimento dos Países Não Alinhados.
Apontaram que a campanha dos assentamentos constitui o maior obstáculo para os esforços dirigidos a reativar as negociações que ponham fim à ocupação israelense e permitam chegar a uma paz duradoura e ampla.
E atentam contra a continuidade, integridade, viabilidade e unidade dos territórios ocupados, incluído Jerusalém oriental, e a perspectiva de uma solução dos estados, são ilegais e causam uma devastação social, econômica e física nos territórios ocupados, indicaram.
A declaração denuncia que Tel Aviv desafia de maneira deliberada a reafirmação do apoio da comunidade internacional a Palestina demonstrada com a recente concessão do status de Estado Observador da ONU.
Os Não Alinhados exortaram a Israel a cessar os assentamentos e a cumprir suas obrigações legais e pedem ao Conselho de Segurança a assumir suas responsabilidades, entre elas a relacionada com o conflito israelense palestino.