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220812 independenciaesocialismoPaísos Cataláns - Diário Liberdade - As ameaças de intervençom do exército espanhol contra a Catalunha repetírom-se desde a histórica manifestaçom que no passado dia 11 de setembro reclamou a independência em Barcelona. Agora, três europarlamentares cataláns e umha galega (em representaçom de um catalám) pedem à Uniom Europeia que protega esse território dos Países Cataláns contra umha eventual agressom militar espanhola.


As provoçons militares e ameaças que o Estado espanhol tem realizado nas últimas semanas empurrárom os eurodeputados cataláns Ramon Tremosa, Maria Badia, Raül Romeva  e Ana Miranda (do Bloco Nacionalista Galego, em representaçom da Esquerda Republicana da Catalunha) a pedir o suporte da Uniom Europeia (UE).

Numha carta enviada à eurocomissária da Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania, Viviane Reding, pedem que sejam “avaliados os riscos reais de uma possível intervençom militar". "A UE acaba de ganhar o Prémio Nobel da Paz 2012" e "portanto é fundamental se pronuncie  publicamente exigindo que se retire do debate público qualquer ameaça militar ou uso da força armada como via de resoluçom deste conflito político".

"Quando os tribunais de um Estado nom garantem a subordinaçom militar ao poder civil, é indispensável que a UE intervenha" –dizem a Reding. "Independentemente do modelo de Estado que tenha a cada pessoa, é inconcebível que argumentos próprios de épocas fascistas e de guerra se manifestem hoje abertamente" e pede à eurocomissária que faga um apelo para que se “deixem de utilizar ameaças do uso da força armada como resoluçom” de um conflito político dentro a EU.

Manobras militares provocadoras e ameaças

As ameaças de intervençom do exército espanhol contra a Catalunha repetírom-se desde a histórica manifestaçom que no passado dia 11 de setembro reclamou a independência em Barcelona.

Desde entom, o exército espanhol realizou assustadoras manobras militares sobre o território catalám, causando alarme entre a vizinhança de algumhas comarcas, como Bergedà. Dous avions de combate F-18 sobrevoárom a escassíssima altura (100 m, segundo testemunhos) e altíssima velocidade a área. Do partido no governo catalám (os neoliberais catalanistas de CiU) classificou-se o acontecido de “grande imprudência, além de umha provocaçom desnecessária em tempos de paz”.

Embora do governo de Madrid ainda nom se tenha nomeado abertamente a açom militar caso a Catalunha declare unilateralmente a sua independência, o ‘recado’ foi enviado nas últimas semanas por diferentes altos comandos das forças armadas espanholas: Os mais ultras exigírom a declaraçom de “estado de guerra” na Catalunha imediatamente, e outros ameaçárom com intervir no caso de a decisom soberana catalá tomar corpo. Por omissom, Madrid parece apoiar essas declaraçons. Apesar da polémica criada polas palavras dos comandos militares espanhóis, o governo chefiado polo neoliberal ultraespanholista Mariano Rajói nom as desautorizou. "Som inaceitáveis as declaraçons públicas que instam ao uso da violência militar contra cidadáns da UE" –denúnciam na sua carta a galega e os cataláns.

Nem só: Altos cargos do governo espanhol tenhem falado nos últimos tempos de tomar as medidas necessárias para que seja ‘respeitada’ (leia-se ‘temida’ ou ‘imposta’) a constituiçom espanhola. Esse texto inclui entre as missons do exército “assegurar a integridade territorial” do Estado espanhol, um artigo unanimemente reconhecido como em referência a travar umha eventual secessom da Galiza, do País Basco ou dos Países Cataláns. O artigo 8 desse texto prevê ainda que "as forças armadas tenhem como missãom” garantir o “ordenamento constitucional", o qual lembram os eurodeputados cataláns e a eurodeputada galega na sua carta a Reding.

Nos meios de comunicaçom do regime, a possibilidade da intervençom militar num processo que ameace culminar -mas já começou, com várias Cámaras Municipais fiscalmente insubmissas ao Estado espanhol ou que nom reconhecem a constituiçom do país vizinho. E nem assim o governo espanhol di nada ao respeito.

Em princípio a declaraçom unilateral de independência será nos próximos anos a única via possível, tendo em conta que o Ministro da Justiça espanhol já frisou que “nom há negumha possibilidade de que o governo [espanhol] pactue um referendo” para que o povo decida sobre o futuro do seu país. Nem só: o Estado espanhol já tentou bloquear o referendo que decorrerá na Escócia em 2014 (e que o Reino Unido aceita sem problemas) e ainda nom reconheceu o Kosovo.

Os antecedentes falam claro sobre o respeito que Madrid professa à liberdade dos povos.

Foto: Foto do Diário Liberdade - Manifestação independentista no 11 de setembro de 2011.


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