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130129 phoenixRede Brasil Atual - Mulheres dançam nuas e felizes na sala de estar do cientologista Lancaster Dodd, muito bem interpretado por Phillip Seymour Hoffman. Essa é uma das imagens que passam pela mente do obcecado por sexo Freddie Quell, o sempre marcante Joaquin Phoenix. Este marinheiro também aparece simulando uma transa com uma boneca feita na areia da praia. Essas são duas cenas emblemáticas e que ajudam a compreender a essência do longa-metragem O Mestre, dirigido por Paul Thomas Anderson e que chegou aos cinemas brasileiros na sexta-feira (25), cujos temas principais são justamente o vício sexual e a cientologia, tratados numa narrativa que acaba se perdendo e não envolvendo completamente o espectador em função de uma narrativa frouxa, em que os acontecimentos parecem se suceder de modo um pouco confuso. O filme concorre ao Oscar de melhor ator (Joaquin Phoenix), ator coadjuvante (Phillip Seymour Hoffman) e atriz coadjuvante (Amy Adams, como esposa do médico).


Freddie Quell é um marinheiro que, após o término da Segunda Guerra Mundial, assume uma série de bicos para tentar reconstruir a vida, mas é impedido por seus ataques de ansiedade, violência e impulsos sexuais, todos extremamente gratuitos. Primeiro, tenta atuar como fotógrafo numa agência de casamentos, até que tenta enforcar um dos clientes. Depois, começa a criar algumas poções, que atraem justamente o médico Lancaster Dodd, líder de uma espécie de seita religiosa que leva o nome de seu best-seller A Causa. A partir daí, temos a construção de uma versão de uma das histórias mais manjadas do cinema, a do médico e o monstro, em que um torna-se completamente dependente do outro. Freddie, então, parte em busca da reconstrução de sua personalidade e tenta recuperar o amor de sua vida, uma garotinha menor de idade.

Com 42 anos, o cineasta norte-americano Paul Thomas Anderson é um dos queridinhos de parte da crítica cinematográfica e dos votantes dos prêmios internacionais. Afinal, como poucos, ele realiza um cinema em que imprime plenamente suas marcas autorais. Não é à toa que já foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original por Boogie Nights (1997) e Magnólia (1999); e de melhor roteiro adaptado e direção por Sangue Negro (2007). Mas desta vez o diretor de videoclipes de artistas como Fiona Apple parece ter errado um pouco na mão e não ter evitado que o filme se tornasse um pouco arrastado, confuso e cansativo.


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