Com o lema «O TAV deixa-nos o prato vazio», o jejum realiza-se de forma rotativa nos três territórios (Biscaia, Gipuscoa e Navarra), com turnos de uma semana em cada província.
O Mugitu! fez saber que, em associação a esta dinâmica, haverá diversos protestos, concentrações, paródias, conferências, etc., em localidades como Bilbau, Basauri, Galdakao, Durango (Biscaia), Antzuola, Arrasate, Donostia, Zizurkil, Anoeta, Tolosa (Gipuscoa), Sakana, Tafalla e Pamplona (Navarra), nas quais participarão vários colectivos sociais.
Em conferência de imprensa, o Mugitu! afirmou que o TGV «nos deixa o prato vazio» porque o alto custo económico desta infra-estrutura «constitui uma hipoteca de alta velocidade», lembrando que a sua construção terá como consequência «a destruição de terras férteis». Sublinhou ainda que «a política do cimento e do betão» não é a solução «mas parte da causa que nos conduziu à actual recessão» económica, e que, enquanto as obras do TGV avançam, «avança também a precariedade e a exclusão social» na nossa sociedade.
Por isso fazem um apelo à participação «nesta iniciativa desobediente contra o TGV, tomando parte no jejum e nas actividades de denúncia e de debate».