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241110_pcchinaChina - KKE - [Tradução do Diário Liberdade] Texto retirado do jornal 'Rizospastatis', órgão do CC do KKE (Partido Comunista da Grécia, 19-11-2101.


É bem sabido que o KKE chegou à conclusão que na China atual se desenvolvem as relações capitalistas com a particularidade de que isto acontece sob a direção política de um partido que leva o título de "comunista".

São bem conhecidas as conseqüências deste desenvolvimento: ascensão da China na posição superior entre os países com a maior taxa de desenvolvimento capitalista e número de multimilionários; abolição de benefícios importantes dos trabalhadores, como o atendimento sanitário e a educação gratuitas, que os trabalhadores hoje em dia têm que pagar, milhões de desempregados e trabalhadores mal pagos.

Por isso não foi por acaso que Liu Jieyi -Diretor Adjunto do Departamento de Relações Internacionais do Partido Comunista da China- em sua reunião (16/1) com o premiê grego e presidente do PASOK e da Internacional Socialista, Georgios Papandreou, dissesse que: "A relação entre o PASOK e o Partido Comunista da China é excelente e temos toda a intenção de colaborar estreitamente para promover as relações entre os partidos e através deste canal a reforçar a cooperação estratégica excelente entre os dois países, especialmente agora que nos enfrentamos a tantos desafios". Liu Jieyi não se esqueceu a felicitar a G.Papandreou para "os resultados excelentes das eleições". Não poderia ser de outra maneira, já que os representantes políticos dos monopólios (como COSCO), independentemente de sua apresentação ("socialista" na Grécia ou "comunista" na China), entendem seus interesses classistas comuns.

As decisões antipopulares do governo do PASOK recebem a saudação e o apoio dos servidores públicos chineses com a condição de que abram o caminho para os monopólios chineses.

Como soubemos por Liu Jieyi, o interesse do Partido Comunista da China não se limita ao PASOK "socialista", abrangendo a Internacional Socialista em seu conjunto. Como disse ele mesmo: "Consideramos muito importante a continuação da coordenação e o intercâmbio de pontos de vista, bem como o diálogo estratégico entre a Internacional Socialista e o Partido Comunista da China. Temos toda a intenção de continuar este diálogo porque nas reuniões destes dois últimos dias nos demos conta das coisas em comum entre a Internacional Socialista e a orientação política do Partido Comunista da China".

Há que recordar que esta "Internacional" em concreto apoiou as guerras imperialistas dos EUA e da OTAN, que constitui um pilar político de apoio do sistema de exploração capitalista na Europa e em todo o mundo.

Após todo isso, dá para nos perguntarmos se o Partido Comunista da China está a ponto de abandonar sua última "folha de figueira": seu título.


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