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030114 estatuaRússia - Avante! - A maioria dos cidadãos de 11 antigas repúblicas socialistas considera que a dissolução da União Soviética foi mais prejudicial do que benéfica e teve consequências nefastas nos respectivos países.


22 anos depois de Mikhail Gorbachov ter assinado a capitulação do primeiro Estado proletário do mundo, a 26 de Dezembro de 1991, uma pesquisa conduzida pela Gallup indica que por cada indivíduo que manifesta que a derrota da URSS foi mais positiva que negativa, dois expressam-se em sentido contrário.

De acordo com os dados da sondagem, realizada entre Julho e Agosto deste ano e divulgada a 19 de Dezembro, 51 por cento dos inquiridos lamenta o fim da Federação Socialista, contra apenas 24 por cento que avalia o acontecimento de forma inversa.

Os dados desagregados mostram mesmo que em territórios como a Arménia, o Quirguistão, a Ucrânia, a Rússia e o Tajiquistão, a avaliação negativa do derrube da União Soviética (com percentagens que variam entre os 52 e os 66 por cento) bate por larga margem a avaliação positiva (com percentagens entre os 12 e os 27 por cento). Na Moldávia e Bielorrússia, os que vêem mais prejuízos do que benefícios na dissolução não chegam a 50 por cento dos pesquisados (42 e 38 por cento, respectivamente), mas as opiniões positivas ficam-se pelos 26 por cento em ambos os casos.

Na Geórgia, Azerbaijão e Cazaquistão o resultado inverte-se, com as respostas que notam mais benefícios do que prejuízos na dissolução a cifrarem-se entre os 37 e os 45 por cento, e as que sublinham mais prejuízos do que benefícios a oscilarem entre os 33 e os 25 por cento. No Turcomenistão, a valoração positiva da dissolução da URSS esmaga a opinião negativa por 62 contra oito por cento, mas tal como nos outros países produtores e exportadores de petróleo – a Geórgia, o Azerbaijão e o Cazaquistão –, bem como na Moldávia, o número dos que não sabem ou temem responder ronda os 20 por cento.

Recorde-se que a 17 de Março de 1991, oito meses antes de Gorbachov firmar a dissolução da URSS, o resultado de um referendo organizado pelas autoridades soviéticas mostrou que mais de três quartos dos cidadãos votaram a favor da manutenção da União.

Num outro estudo recente, 58 por cento dos inquiridos afirmaram preferir a planificação e distribuição estatais, contra 28 por cento que se manifestaram defensores do modelo económico capitalista.

 


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