1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (0 Votos)

011012 madridmanifEstado espanhol - Mislata Contrainfos - Manifestantes “pacíficxs” rodeiam um companheiro assinalándo-o com o dedo e acusándo-o de ser infiltrado, violento, etc.. por lançar um petardo. A massa inepta trata de levar o companheiro até a polícia para provocar a sua detençom.


Este feito, sucedido nas mobilizaçons de Madrid do 26S, é umha tónica que se vem repetindo em todas as mobilizaçons do cidadanismo no estado espanhol. O seu clímax tivo lugar com a toma de praças do 15M e continuou ao longo das convocatórias deste ano até chegar às do 25-26S. A legitimadade dos repressores que no dia anterior agrederam, coacçonaram e sequestraram as pessoas que se manifestavam nas ruas, pom em entredito os objectivos deste “movimento” paralelo ao 15M, sobradamente conhecido polos seus objectivos espectaculares e mediáticos, que longe de propor umha alternativa real ou umha ruptura com o régime de opressom democrática demandam umha reformulaçom da política do estado do benestar e um lavado de cara do capitalismo occidental opulento.

A desobediência civil geralizada é um trunfo que como tal tem que ser reconhecido, pero ejercer a desobediência civil como mero acto estético e/ou espectacular, sem um trasfundo de vontade de mudança social, convirte-se numha legitimaçom do status quo actual. A hegemonia da nom-violência e a criminalizaçom da acçom direita som germe de cultivo para a polícia e os meios na sua laboura de recuperar para o sistema os protestos e converti-los num grotesco passaruas que pede a transpariência democrática tam pregonada pola cultura occidental, em troques de dar impulso à expressom de raiba produzida pola miséria quotidiá.

Encontramos que, se bem é-nos impossível deixar de sair às ruas para protestar contra a miséria que nos rodea e que nos pom a soga no pescoço, devemos identificar aos nossos companheiros e às nossas companheiras de luta em cada curruncho, e esta gente que protesta legitimando a quem lhe agrede, ao estado que nos oprime e a umha classe política que nos sinala com o dedo e fai mofa, som o nosso inimigo.

Fartxs da situaçom nas mobilizaçons e da repressom e criminalizaçom por parte deste tipo de pessoas “movimentistas”, devemos fazer pinha e mover-nos em bloques próprios, diferenciados desta casta de masoquistas políticos com quem nos é impossível chegar a objectivos comuns.

O incremento do protesto e a desobediência deveria, irremediavelmente, chegar a degenerar as mobilizaçons pacíficas em revoltas radicais dado que a continuidade dos protestos geraria um colapso do pacto social que deviria na repressom geralizada, o que deviera gerar umha extensom da solidariedade e a extensom do conflicto social, mais ainda na situaçom actual de tardo-capitalismo em descomposiçom. Pero assumir que isto terá lugar “per se” é dumha inocência pasmosa, dado o controlo absoluto da opiniom pública polos meios e o monopólio da violência que detém o Estado, apontalado polo discurso da nom-violência dos movimentos cidadanistas, tais como o 15M e similares. A pressom social contra a acçom direita, acusando a compas de infiltradxs, provocadorxs… tem provocado a disminuiçom do conflito até niveis assumíveis polo estado como expressom legítima do povo, sem nengum tipo de repercussom geral, longe dumha marginal estética do protesto nos meios contrainformativos e vídeos na internet, e para a recuperaçom das escasas cenas de violência legítima contra os repressores nos meia como a causa das agressons policiais, que a gente assume como as culpáveis da situaçom social e da repressom por “os funcionários policiais”.

A nom-violência nom luita, pede. Pedir é autorizar a umha pessoa ou conjunto de pessoas a outorgar as tuas petiçons. Pedir é legitimar esta situaçom.

Polo fim da democracia, pola anarquia.

Traduzido por Abordagem


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.