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Helena André e patrões ficam acantonados na arrogância e prepotência

251110_helenandrePortugal - Precári@s inflexíveis - Os líderes das centrais sindicais que convocaram a greve, CGTP e UGT, assumiram publicamente uma Greve Geral notável, bem como diversas outras figuras do meio político e social.


O governo, por intermédio de Helena André (Ministra do Trabalho), vem alinhar com os patrões numa estratégia de descredibilização e diminuição da greve.

O acantonamento ideológico dos patrões e do governo fica evidente na sua incapacidade de lidar com a força e organização dos trabalhadores, por isso, colocam-se, apesar da evidência da força da Greve Geral de hoje, numa posição arrogante e prepotente de quem afirma que a greve foi residual.

Foi no entanto demonstrado na prática que serviços públicos como Escolas, Faculdades, Centros de Saúde, Hospitais, Tribunais, Finanças e Transportes Colectivos (também privados), foram paralisados a um nível histórico. Também as grandes fábricas e centros de produção e serviços privados do país foram afectados de maneira histórica.

Outro eixo de debate fica a descoberto: a democracia é subvertida e diminuída com a precariedade, com os contratos a prazo, com os recibos verdes, com os baixos salários. Os trabalhadores ficam isolados, sem capacidade de opção, sem capacidade de organização que os defenda colectivamente e são facilmente chantageados. Do ponto de vista económico, e devido aos baixos salários, os patrões nada têm a perder em pagar um dia de salário miserável aos precários, mesmo que as suas lojas ou empresas nada vendam, nada produzam. A exploração é a precariedade, a precariedade é o isolamento e o isolamento é o fim da democracia no local de trabalho.

Também a reter, é a inaceitável, repressiva e anti-democrática forma como as forças de segurança (nomeadamente da PSP e GNR) intervêm nos dias de greve. Os fortes piquetes organizados pelos sindicatos resistiram e enfrentaram de forma corajosa os abusos de autoridade de quem se coloca sempre do lado dos patrões. Apesar disso, não estamos dispostos a aceitar que as forças de segurança invistam com violência contra os piquetes de greve, ajudando assim a que as chefias e empresas contratadas desrespeitem a lei da greve, e que assim sejam branqueadas acções ilegais e fascistas de responsáveis da administração pública e privada.


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