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GzContrainfo: audiovisual ao serviço da contrainformaçom no seio do movimento popular

301010_pequeno01Galiza - Diário Liberdade - Recentemente, um renovado projecto comunicativo audiovisual surgiu na rede galega: GzContrainfo, colectivo dedicado a filmar e elaborar materiais sobre as luitas populares na Galiza.


Com um dos seus integrantes, Pequeno, realizamos umha pequena entrevista de apresentaçom desta iniciativa contrainformativa que vem reforçar o trabalho de informaçom realizado de maneira autogerida e ao serviço do movimento popular.

Diário Liberdade - Ainda que Galiza Contrainfo seja um projecto novo, algumhas das pessoas que o formades tendes longa experiência na contrainformaçom audiovisual. Como avalias o vosso trabalho dos últimos anos e que novidades nos vai trazer o vosso novo projecto?

Pequeno - Nós começamos a dar os primeiros passos no ano 2007. A nível pessoal, avaliamos que a anterior etapa foi um espaço de luzes e sombras, que assumimos com os nossos erros. Mas agora recomeçamos uma nova andaina com o lançamento do site, com muita motivaçom e a vontade de dar continuidade a um, achamos que necessário, labor de contrainformação na Galiza. Fica muito caminho por diante.

Quanto às novidades, agora acrescentamos uma secçom de fotografia na web, pensamos que os conteúdos estám melhor estruturados, fora do espaço virtual estamos a criar umha videoteca no local da Escola Popular Galega, em Vigo. Além disso, acordamos com o pessoal do Novas da Galiza abrir uma via de colaboraçom para elaborar reportagens em conjunto, nós trazendo a parte de elaboração audiovisual e eles o seu trabalho de jornalismo crítico e investigação.

Diário Liberdade - Pensas que é possível fazer frente aos grandes impérios da comunicaçom capitalista com iniciativas populares autogeridas?

Pequeno - Da nossa perspectiva nom se trata de ser como eles, mas expressar a partir das nossas múltiplas identidades outro modo de transmitir a realidade, partindo da subjectividade.

O poder e a influência que exercem os media é brutal, numha sociedade onde domina a passividade e a submissom a este estado das coisas é muito complicado abrir fendas neste sentido. Tem que mudar muito o clima social para rachar a falsidade do espectáculo e o modelo da informaçom-mercadoria. Nom há ainda um espaço amplo no qual desenvolver umha comunicaçom social realmente livre e para todas, longe de interesses ecónomicos e do controlo do poder. Há pequenos focos de resistência, mas na marginalidade dos limites que marca o sistema.

301010_pequeno02Diário Liberdade - Como avalias a evoluçom do campo informativo popular na Galiza nos últimos anos e a sua realidade actual?

Pequeno - Há novos projectos, como o vosso, mas mas também outros que esmorecêrom ligados à rendibilidade empresarial. Outros projectos interessantes, que já levam mais tempo, vam-se consolidando, como o Novas da Galiza, mas nom existe um ámbito informativo que podamos
nomear como verdadeiramente popular na Galiza. Fica muito trabalho por fazer neste sentido.

Diário Liberdade - Contades com algum tipo de liberaçom ou profissionalizaçom para desenvolver o vosso trabalho ou é só trabalho militante?

Pequeno - Cada uma de nós disponibiliza o tempo que pode e os conhecimentos de que dispomos, que tentamos socializar, e pouco a pouco vamos fazendo caminho.
Funcionamos de modo autogerido e vamos enfrentando com os nossos recursos os gastos de material, alojamento web e outras eventualidades (há pouco tivemos que pagar uma sançom de 500 euros por gravarmos umha manifestaçom estudantil em defesa da língua). Por isso, estudamos a possibilidade de no futuro editar materiais para pormos à venda e podermos proteger-nos minimamente a nível económico.

Diário Liberdade. Tendo em conta a situaçom social e política da Galiza e das suas forças de esquerda revolucionária, pensas que o vosso trabalho informativo pode influir favoravelmente no avanço da luita por um sistema e um país diferente?

Pequeno - Isso é muito dizer, não pensamos a Galiza Contrainfo chegue a tal grau, mas sim visualiza que há um monte de realidades que combatem o actual sistema de cousas que integra num site com um amplo leque de temas e perspectivas, pois traz esse olhar com vontade global a partir da Galiza. É um pequeno contributo realizado com humildade.

Diário Liberdade - Como convencerias quem ler estas linhas e nom conhecer o vosso trabalho para se converter em freqüentador e apoiante da Galiza Contrainfo?

Pequeno - Nom é questom de convencer, mas pensamos que no nosso web poderedes visualizar um pouco mais de umha outra realidade que se move neste país; além do nosso trabalho de contrainformaçom, vamos compilando cousinhas que estám por aí dispersas, há documentários, videocriaçom, clips de música e muitos outros projectos que difundem pela rede. Lembramos também que qualquer pessoa pode mandar-nos propostas para publicar na página através de um formulário que temos habilitado, para quem quiger colaborar nesse trabalho de compilaçom de materiais diversos.

Podes visitar o site aqui: GalizaContrainfo.

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